Giro das 12h: Ibovespa oscila, mas mantém os 140 mil pontos

O Ibovespa oscilou pela manhã, lutando para manter os 140 mil pontos da abertura (140.365,43), em +0,02%, perdendo apoio de bancos e Vale, além de Petrobras, que segue o petróleo (-2,5%).

Já o investidor acompanha o julgamento de Bolsonaro e eventuais novas sanções dos EUA.

Mais cedo, dados da produção industrial mostraram queda de 0,2% em julho, enquanto o PMI de Serviços do Brasil subiu para 49,3 em agosto.

O dólar acentuou perdas a R$ 5,4430 (-0,58%), em linha com o exterior, e os juros futuros recuam na ponta longa, enquanto os curtos estão perto do ajuste.

Dados dos EUA apontaram para mercado de trabalho mais enfraquecido, o que favorece o corte de juros pelo Fed.

Os mercados seguem precificando baixa de 25 pontos-base neste mês e estão divididos entre dois ou três cortes no ano.

A queda nos rendimentos dos Treasuries favorece as techs e deixa Nasdaq em destaque (+1,28%), com decisão judicial favorável ao Google, que poderá manter seu navegador Chrome (Alphabet +8%).

O DXY cai 0,23% (98,167), após o Jolts ter mostrado que as vagas de trabalho estão no menor nível em quase um ano e abaixo das previsões.

Em NY, Dow Jones cai -0,18% e o S&P 500 sobe +0,55%. 

Bitcoin busca rompimento, ETFs impulsionam fluxo e altcoins se destacam.

Criptomoedas com melhor desempenho nas últimas 24h

RankCriptomoedaTickerVariação 24h
1BitcoinBTC+2,12%
2EtherumETC+1,71%
3XRPXRP+2,78%
4Tether UDSDtUSDT+0,01%
5BNBBNB+0,14%
6SolanaSOL+5,61%
7USDCUSDC0,00%
8DogecoinDOGE+1,26%
9TRONTRX-0,16%
10CardanoADA+0,77%

Atualização de 03/09/2025 às 10h03 | Fonte: [investing.com]

Principais notícias & indicadores

Resumo do mercado

O Bitcoin mostra resiliência e atrai fluxo institucional, enquanto o Ethereum perde espaço e enfrenta pressão vendedora. A força do BTC contrasta com instabilidades em tokens menores e riscos técnicos, sinalizando um mercado em fase de decisão.

Dólar e juros longos caem em sessão de ajuste

Dólar e juros longos recuam em linha com o movimento no exterior, onde a alta nos rendimentos globais mostra sinais de esfriamento.

Em alguns países, porém, as taxas ainda permanecem perto de máximas.

As crescentes preocupações com as finanças ajudaram a elevar taxas longas na sessão de ontem. 

O dólar cede a R$ 5,4500 (-0,45%) e há pouco os juros se estabilizavam nos curtos e caíam nos longos, antes de um leilão extra do Tesouro.

O DXY cai 0,07% (98,328), com a libra esterlina a US$ 1,34257 (+0,25%).

Já o dólar sobe 0,26%, a 148,746/US$, contra o iene, que recebe pouco apoio dos dados de atividade industrial e serviços em agosto.

Uma série de indicadores atrai a atenção na semana, em especial o payroll, na 6ªF.

O presidente do Fed, Jerome Powell, sugeriu que o BC está priorizando o mercado de trabalho em vez da inflação.

Aqui, o investidor acompanha o segundo dia do julgamento de Bolsonaro, de olho em eventuais novas sanções dos EUA.