Fechamento: Ibovespa engata 3ª queda seguida com peso de Petrobras e bancos

Após recordes no fim de agosto, a bolsa engatou o terceiro pregão consecutivo no vermelho, com os investidores de olho no segundo dia do julgamento de Bolsonaro e em dados fracos dos EUA, além de uma possível decisão da Suprema Corte americana sobre a legalidade do tarifaço de Trump.

O Ibovespa terminou em baixa de 0,34%, aos 139.863,63 pontos, com giro de R$ 17,3 bilhões.

A forte queda do petróleo hoje arrastou Petrobras (ON -1,06%, a R$ 33,50; e PN -0,86%, a R$ 31,06), enquanto os papeis de bancos sofreram após carta do governo dos EUA com questionamentos sobre ações relacionada à Lei Magnitsky. Vale seguiu o minério e subiu 0,38% (R$ 55,60).

Depois de três sessões em alta, o dólar à vista passou por correção hoje, acompanhando o recuo da moeda americana lá fora, e fechou em baixa de 0,40%, a R$ 5,4529.

Em NY, após o recuo da véspera, as bolsas buscaram recuperação, terminando a sessão majoritariamente no campo positivo, com os setores de tecnologia e comunicação se sobressaindo.

Dow Jones teve leve baixa de 0,06% (45.270,86). S&P500 subiu 0,51% (6.448,28). Nasdaq avançou 1,02% (21.497,73).  Já os retornos dos Treasuries cederam.

Fechamento dos Mercados

▫️ IBOVESPA: -0,34% | 139.863,63 pts

▫️ DOW JONES: -0,06% | 45.270,86 pts

▫️ S&P500: +0,51% | 6.448,28 pts

▫️ NASDAQ: +1,02% | 21.497,73 pts

▫️ DÓLAR: -0,40% | R$ 5,4529

▫️ EURO: -0,16% | R$ 6,3561

▫️ BITCOIN: +0,92% | US$ 112.380,00

Giro das 15h: Juros e dólar passam por correção, após estresse de ontem

Os mercados seguem em movimento de correção do estresse de ontem, com dólar à vista em baixa (-0,26%, a R$ 5,4605), em linha com o exterior (DXY -0,28%, aos 98,123 pontos) e juros futuros devolvendo uma parte dos prêmios acumulados na ponta longa (DI Jan/27 a 14,000%; Jan/29 a 13,325%; Jan/33 a 13,830%), na esteira do recuo dos rendimentos dos Treasuries (T-Note de 10 anos a 4,211%).

Em Wall Street, as bolsas operam mistas (Dow Jones -0,58%; S&P500 +0,16%; Nasdaq +0,80%), enquanto o Ibovespa (-0,42%, aos 139.742 pontos) não consegue acompanhar a melhora externa, sentindo o peso de Petrobras ON (-1,92%) e PN (-1,28%) e caminha para o terceiro dia seguido de baixa, após crava recorde histórico no fim de agosto.

Ouro renova recordes de alta com expectativa sobre corte de juros pelo Fed

O ouro apresentou nova valorização nesta quarta-feira, renovando marcas históricas pela segunda sessão consecutiva, em meio à expectativa de redução de juros nos EUA pelo Fed e busca dos investidores por segurança diante das incertezas globais.

O movimento do metal precioso também se beneficia da queda do dólar frente a pares (DXY -0,28% há pouco).

Após atingir máxima inédita de US$ 3.636,80 a onça-troy, o contrato do ouro para dezembro fechou em alta de 1,21% na Comex, cotado no patamar recorde de US$ 3.635,50 por onça-troy.