Fechamento: Nova York tem recuperação perdida após leilão de notes; dólar volta a cair após BoJ
? Dólar seguiu se recuperando e fechou em queda, com traders **reagindo ao BoJ** ?? Vice-presidente do BC japonês afirmou que **não elevará juros** enquanto os mercados ficarem voláteis ? Isso motivou as bolsas em NY, mas **viraram o sinal após leilão** de US$ 42 bi em T-notes de 10 anos ? Ibovespa ignorou a piora externa e **registrou ganhos**, fechando próximo da máxima ?? _Confira os fechamentos_ ? **Ibov**: 127.513 (+0,99%) ? **DJIA**: 38.763 (-0,60%) ? **S&P**: 5.199 (-0,77%) ? **Nasdaq**: 16.195 (-1,05%) ? **Dólar**: R$ 5,6250 (-0,57%) ? **Euro**: R$ 6,1248 (-0,99%) _Fique sabendo de tudo clicando no botão Todas as Notícias_

[07/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas em Nova York amanheceram subindo mais de 1%, corrigindo perdas e de olho nos cortes do Federal Reserve em setembro, mas perderam todo o ímpeto e fecharam em queda nesta quarta-feira, após um leilão de US$ 42 bilhões em notes de 10 anos vir com juro acima do mercado e baixa demanda.
Ações de tecnologia também arrefeceram os ganhos ao longo da tarde e pressionaram os índices. Dow Jones caiu 0,60% (38.763,48 pontos), S&P500 recuou 0,77% (5.199,58) e Nasdaq perdeu 1,05% (16.195,81).
A animação dos mercados pela manhã veio após o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, dizer que não haverá nova alta de juros “enquanto os mercados estiverem voláteis”.
Isso influenciou fortemente o movimento no câmbio, com o iene caindo forte frente ao dólar e impulsionando o DXY (+0,23%). A notícia também devolveu atratividade ao carry trade da moeda japonesa com o real e peso mexicano. O dólar seguiu se recuperando e teve queda de 0,57%, a R$ 5,6250.
Por aqui, o Ibovespa ignorou a piora externa e continuou ampliando ganhos, fechando próximo da máxima do dia (+0,99%, aos 127.513,88 pontos) com volume de R$ 21 bilhões.
Nos juros, os yields dos Treasuries seguiram a recuperação (T-note de 10 anos a 3,95%) e pressionaram os juros futuros domésticos, que fecharam perto do ajuste.
(Eduardo Saraiva)