Fechamento: Juros avançam mesmo após IPCA-15 dentro do esperado; Ibovespa fica dividido entre Vale e Petrobras
? Ibovespa virou no final da sessão e **fechou em leve queda** ? Índice ficou dividido entre indicação de CEO da **Vale** e correção da **Petrobras** ? Nos DIs, os **juros futuros avançaram** hoje, com IPCA-15 levando apostas de alta da Selic pelo Copom ?? Em NY, os mercados registraram **leve alta** em dia de agenda fraca ?? _Confira os fechamentos_ ? **Ibov**: 136.775 (-0,08%) ? **DJIA**: 41.250 (+0,02%) ? **S&P**: 5.625 (+0,16%) ? **Nasdaq**: 17.754 (+0,16%) ? **Dólar**: R$ 5,5027 (+0,18%) ? **Euro**: R$ 6,1690 (+0,55%) _Fique sabendo de tudo clicando no botão Todas as Notícias_

[27/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
Em dia de pouco movimento, os juros futuros registraram alta nesta terça-feira, principalmente nos vencimentos curtos. O IPCA-15 de agosto (+0,19%) ficou dentro do consenso, mas parte do mercado viu como reforço para apostas de que o Copom subirá a Selic nas próximas reuniões.
O Ibovespa flertou a maior parte do pregão com novo recorde, mas virou no leilão de fechamento e terminou com leve queda de 0,08%, aos 136.775,91 pontos, com volume de R$ 17,8 bilhões.
A bolsa ficou dividida entre a disparada da Vale (+3,01%, R$ 59,80), após a indicação de Gustavo Pimenta como CEO da empresa, e a queda da Petrobras, corrigindo os fortes ganhos registrados ontem. As ações ordinárias da estatal caíram 1,37%, a R$ 42,33, e preferenciais cederam 1,34%, a R$ 39,04.
O dólar avançou sobre o real (+0,18%, a R$ 5,5027) e foi na contramão do exterior, com a moeda recuando ante os pares.
Lá fora, as bolsas em Nova York tiveram leve alta, em dia esvaziado, que contou somente com o avanço da confiança do consumidor em agosto (103,3) do Conference Board.
A expectativa está para o balanço da Nvidia na quarta, além do PIB dos Estados Unidos na quinta e a inflação medida pelo PCE na sexta. Dow Jones subiu 0,02% (41.250,50 pontos); S&P500 ganhou 0,16% (5.625,83 ); Nasdaq avançou 0,16% (17.754,82).
Mesmo com leilão de US$ 69 bilhões em T-Notes de 2 anos, os yields dos Treasuries ficaram próximos do ajuste.
(Eduardo Saraiva)