Morning Call
Trump anuncia às 11h primeiro acordo comercial

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[08/05/25]
… O presidente Trump marcou para hoje, às 11h (Brasília), coletiva de imprensa para informar o primeiro acordo comercial fechado pelos EUA. “GRANDE ACORDO COMERCIAL COM REPRESENTANTES DE UM PAÍS GRANDE E ALTAMENTE RESPEITADO. O PRIMEIRO DE MUITOS”, escreveu ele em sua rede Truth Social, ontem à noite. Não foi revelado o país em questão, mas especula-se que poderá ser o Reino Unido. Na agenda desta 4ªF, após o Fed manter a taxa nos EUA e o Copom subir a Selic para 14,75%, é a vez de o BoE decidir o juro britânico (8h), que deve ser cortado em 25pbs, para 4,25%. Entre os indicadores, são destaques as expectativas de inflação do consumidor do Fed/NY e, aqui, o IGP-DI de abril e a produção e vendas de veículos da Anfavea. No calendário dos balanços, Ambev, CSN e Itaú Unibanco.
… Na B3, repercute o resultado de Bradesco, que garantiu no after hours alta de 2,38% ao ADR, após o lucro líquido de R$ 5,864 bilhões superar as estimativas dos analistas. A ação recuperou-se da queda de mais de 3% no pregão regular.
… Na curva de juros, as chances de um ajuste em alta são grandes após o Copom deixar em aberto a possibilidade de estender o ciclo de aperto da taxa Selic para junho, adotando uma mensagem mais conservadora e cautelosa no comunicado.
… Como o esperado, o BC não renovou o forward guidance, mas destacou com ênfase o cenário de “elevada incerteza”, sobretudo, com a política comercial dos EUA e a política fiscal no Brasil, que têm impactado os preços dos ativos e as expectativas dos agentes.
… Citando expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade e pressões no mercado de trabalho, afirmou que esses fatores prescrevem uma política monetária em patamar “significativamente contracionista por período prolongado”.
… Ao se referir à próxima reunião, o comunicado também fala em “cautela adicional” e “flexibilidade” na atuação da política monetária, enquanto ressalva que os impactos acumulados do estágio avançado do ciclo de ajuste ainda serão observados.
… Em suma, o Copom parece não saber se o ciclo de aperto da Selic acabou, com a taxa a 14,75%, ou se será necessário um ajuste final. Mas afirmou que a “calibragem do aperto seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante”.
… Para o BC, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta, assim como as expectativas de inflação para 2025 (5,5%) e 2026 (4,5%) na pesquisa Focus, enquanto a projeção para 2026 no seu cenário de referência está em 3,6%.
… O balanço de riscos está simétrico, com as variáveis tanto de alta quanto de baixa “mais elevadas que o usual”.
… Entre os riscos de alta, destacam (i) a desancoragem das expectativas por período mais prolongado, (ii) maior resiliência na inflação de serviços em função de um hiato do produto mais positivo e (iii) uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada.
… Entre os riscos de baixa, estão (i) a eventual desaceleração da atividade doméstica mais acentuada, (ii) uma desaceleração global maior decorrente do choque de comércio e (iii) uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.
… Nesta 4ªF, enquanto absorvia a paciência do Fed – “sem pressa” para mexer nos juros nos EUA – o DI esperou pelo Copom elevando os prêmios dos contratos mais curtos, na reação combinada com a alta inesperada da produção industrial (abaixo).
HERÓI DA RESISTÊNCIA – Provando estar acima das pressões políticas, Powell enfrentou os ataques do presidente Trump, que o acusa de ser “teimoso” e “insensível”, manteve o juro em 4,25%-4,5% e descartou uma urgência do Fed para cortar as taxas.
… “É apropriado que tenhamos paciência”, disse diversas vezes na coletiva de imprensa que se seguiu ao Fomc, mencionando que todos os integrantes do Comitê apoiam a decisão de “esperar para ver” antes de sair agindo antecipadamente.
… Segundo Powell, a economia americana não vive hoje uma situação (como a de 2019) em que se recomende corte de juros preventivo, porque não se sabe qual será a resposta adequada até os próximos indicadores econômicos.
… No comunicado, o Fed admitiu que a incerteza sobre as perspectivas econômicas “aumentou ainda mais”, enquanto Powell reconhecia ser preciso ter maior clareza sobre os impactos da política tarifária de Trump.
… Até a próxima reunião de política monetária, em junho, ainda estará valendo a pausa de 90 dias no tarifaço e a maior esperança dos mercados globais é de que, neste meio tempo, os EUA e a China superem suas diferenças.
… Powell ainda não vê sinais claros de desaceleração da economia americana e está otimista para o segundo trimestre. “O cenário de contração do PIB pode ser revertido e os gastos do consumidor podem ser revisados para cima”, projetou.
… Depois de o payroll forte de abril ter afastado os fantasmas de uma recessão, o presidente do Fed observou que o mercado de trabalho não representa atualmente uma fonte significativa de pressão inflacionária para os EUA.
… Mas alertou que o potencial de aumento de desemprego e da inflação estão maiores devido às incertezas em relação à política protecionista do governo de Washington e que o Fed prefere continuar monitorando os dados.
… Ao comentar o relacionamento do Fed com a Casa Branca, em meio às ameaças de Trump de demiti-lo, Powell disse que “nunca pediu e nunca pedirá” uma reunião com o presidente americano, e que não há motivo para isso ocorrer.
… Diante da sinalização de Powell de que não está com pressa, o mercado manteve julho como o mês mais provável para o corte.
… Para o ano, a principal aposta se mantém em uma redução acumulada de 75pbs nos juros até dezembro, segundo a ferramenta do CME Group, com 37,7% de chance, contra 31,1% de um aperto monetário maior, de 100 pbs.
O PRIMEIRO ACORDO E A CHINA – O tuíte de Trump confirmando para hoje o anúncio de um “importante” acordo comercial colocou em alta os futuros de Nova York, ontem à noite, enquanto os pregões asiáticos reduziram as perdas.
… O mercado espera esse primeiro acordo com grande ansiedade, porque deve servir como referência da política tarifária.
… Segundo o NYT antecipou, o acordo deve ter sido fechado com o Reino Unido, que vinha em intensas negociações com Washington.
… Mais cedo, Wall Street já operava mais confiante com as negociações que os EUA abrirão com a China, neste fim de semana, na Suíça, embora Trump tenha descartado reduzir preventivamente as tarifas para incentivar um acordo, como Pequim pediu.
… Nesta 4ªF, Trump deu posse ao novo embaixador dos EUA na China, David Perdue, e insistiu que foi de Pequim a iniciativa de procurar Washington para conversar, enquanto os chineses continuam afirmando que foram procurados pela Casa Branca.
… Também ontem, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, alertou que qualquer diálogo com os EUA deve ser baseado na equidade, respeito e benefício mútuo. “Qualquer pressão ou coerção não funcionará com a China.”
BOE – Com um provável acordo a ser anunciado hoje por Trump para o Reino Unido, o BC inglês enfrenta as incertezas tarifárias e deverá reduzir os juros para 4,25%. Está em vigor para os britânicos uma tarifa de 10%, reduzida para todos os parceiros, à exceção da China.
… Apostando em tarifas mais baixas para as exportações de aço e automóveis do país, o BoE agirá em resposta ao crescimento fraco dos últimos meses. Segundo o Barclays, é possível que revise em baixa suas projeções de inflação.
… O mercado precifica um corte de 25pbs nesta reunião e um orçamento total de 100pbs nos próximos 12 meses, para 3,5%.
MAIS AGENDA – Dois índices de inflação, IGP-DI de abril e a primeira prévia do IPC-S de maio, ambos a serem divulgados às 8h pela FGV, abrem o dia. Às 10, a Anfavea divulgará a produção de veículos em abril, que deve recuar 4%, após o tombo de 12,6% em março.
… O ministro Fernando Haddad reúne-se (17h) com a agência Moody’s para tratar sobre as perspectivas econômicas para o Brasil.
… Também o presidente do BC, Gabriel Galípolo, tem encontro com a Moody’s (9h) para avaliação do risco soberano.
… Lá fora, a balança comercial e a produção industrial da Alemanha em março saem de madrugada, enquanto os EUA divulgam pedidos de auxílio-desemprego (9h30), com previsão de +230 mil solicitações iniciais, após 241 mil na semana anterior.
… Às 11h, estoques no atacado nos EUA devem subir 0,5% em abril e, às 12h, saem as expectativas de inflação do consumidor do Fed/NY em abril. Para um ano, aumentaram em março para 3,6%, no nível mais alto desde outubro de 2023.
BALANÇOS – No dia mais intenso da temporada, o Bradesco comenta os resultados em teleconferência (10h30).
… Antes da abertura dos negócios, a Ambev solta seus números. Depois do fechamento, vêm Itaú, B3, CSN, CSN Mineração, Assaí, Magazine Luiza, Alpargatas, Localiza, Rumo, Suzano, Cemig, Cogna, LWSA, Petz e Totvs.
MAKE DOLLAR GREAT AGAIN – Sem pressa para cortar o juro, apesar de Trump continuar forçando a barra do Fed, Powell consolida a autonomia do BC americano e abre espaço para o mercado voltar a apostar na força do dólar.
… No curtíssimo prazo, outro gatilho favorável pode vir das negociações de alto escalão em Genebra, no sábado, entre os EUA e a China, embora Washington indique que as tratativas são preliminares, o que esfria parte do ânimo.
… Motivado pelo Fed e pela esperança de que as conversas na Suíça rendam alguma coisa, o índice DXY subiu 0,38%, para 99,614 pontos, persistindo em sua tentativa de recobrar a linha psicologicamente importante dos 100 pontos.
… O dólar avançou para 143,72 ienes, o euro caiu 0,65%, cotado a US$ 1,1315, e a libra esterlina foi negociada em baixa de 0,68%, a US$ 1,3302, na expectativa de que o BC inglês retome hoje o ciclo de flexibilização monetária.
… As notícias de aproximação entre os EUA e a China e o recado de Powell de que ainda não está na hora de cortar os juros também fortaleceram o dólar por aqui (+0,61%, a R$ 5,7454), que completou sua terceira alta consecutiva.
… Antecipando-se ao meio ponto do Copom, a ponta curta do DI operou com gap de alta, tendo ainda como fatores adicionais de pressão o câmbio e a produção industrial em março (+1,2%), quase no dobro do teto esperado (0,7%).
… Já os vencimentos de médio e longo prazo dos juros futuros seguiram o recuo dos rendimentos dos Treasuries.
… No fechamento, o DI Jan/26 subiu a 14,715% (de 14,685% no dia anterior); e Jan/27, a 13,985% (contra 13,950% na véspera). Já o Jan/29 caiu a 13,500% (de 13,530%); Jan/31, 13,660% (de 13,710%); e Jan/33, 13,700% (13,770%).
… Nos EUA, a taxa da Note de 2 anos cedeu a 3,785% (de 3,790%) e a de 10 anos recuou para 4,283% (de 4,305%).
… Ignorando as sinalizações mais conservadoras do Fed para a política monetária, as bolsas em Wall Street interromperam dois dias de quedas consecutivas, sustentadas pela promessa de negociação entre a China e os EUA.
… Foi uma vitória o Nasdaq ter conseguido virar para o positivo (+0,27%, a 17.738,16 pontos), apesar do tombo da Alphabet (-7,26%) com a notícia de que a Apple (-1,14%) estuda o uso de instrumentos de IA no navegador Safari.
… Já as ações da Nvidia subiram 3,10% com relatos na Bloomberg de que o governo Trump pretende revogar as restrições para exportação de chips, que estavam programadas para entrar em vigor daqui a uma semana.
… O Dow Jones ganhou 0,69%, a 41.113,97 pontos, e o S&P 500 avançou 0,43%, para 5.631,27 pontos.
… Não deu para o Ibovespa colar na alta das bolsas em NY, porque ainda tinha que operar o suspense pelo Copom. Em compasso de espera, o índice à vista travou (-0,09%), a 133.397,52 pontos, com giro abaixo de R$ 20 bilhões.
… Já na contagem regressiva para o balanço trimestral da próxima 2ªF, as ações da Petrobras ampliaram os ganhos (ON, +0,65%, a R$ 32,48; e PN, +0,46%, a R$ 30,29), deixando para trás a liquidação do primeiro pregão da semana.
… O ímpeto comprador nos papéis desafiou a queda do petróleo Brent para julho, que recuou 1,66%, a US$ 61,12 o barril, sentindo o dólar forte com o Fed e ainda os planos da Opep+ de acelerar a produção global da commodity.
… Sem fôlego, Vale ON caiu 0,19% (R$ 52,90), apesar de o minério de ferro ter fechado em alta de 0,35%.
… Entre os grandes bancos, Bradesco PN (-1,51%, a R$ 13,04) esperou em baixa pelo balanço de ontem à noite. Já Itaú PN (+1,10%, a R$ 35,04), BB ON (+1,42%, a R$ 29,31) e Santander Unit (+0,35%, a R$ 28,55) tomaram impulso.
EM TEMPO… MINERVA reverteu prejuízo e teve lucro líquido de R$ 185,0 milhões no 1TRI25. Receita líquida cresceu 55,8%, para R$ 11,2 bilhões; Ebitda aumentou 53,1%, para R$ 962,5 milhões.
REDE D´OR teve lucro líquido de R$ 1,018 bi no 1TRI25, alta de 21,1% na comparação anual. O Ebitda ajustado subiu 21,1%, para R$ 2,641 bi; receita líquida aumentou 6,5%, para R$ 13,178 bi.
ULTRAPAR teve lucro líquido de R$ 363 milhões no 1TRI25, queda de 20,2% na comparação anual. Receita líquida subiu 10%, para R$ 33,3 bi, e Ebitda caiu 12,5%, para R$ 1,188 bi.
AZZAS 2154 registrou lucro líquido de R$ 117,7 milhões no 1Tri, alta anual de 15,6%. Receita líquida somou R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 13,9% contra o mesmo intervalo/24…
… Ebitda recorrente totalizou R$ 427,7 milhões, 23,3% maior que o apresentado um ano antes.
C&A informou lucro líquido de R$ 4,1 milhões no 1Tri25, queda de 94,3% contra um ano antes. Receita líquida cresceu 10,9% e totalizou R$ 1,6 bilhão. Ebitda ajustado somou R$ 244 milhões, alta anual de 35,4%.
GUARARAPES reduziu prejuízo líquido em 77,2% no 1Tri25 (base anual), para R$ 26 milhões. Receita líquida somou R$ 2,2 bilhões, alta de 10,6% contra um ano antes. Ebitda de R$ 258 milhões foi recorde, com crescimento de 22%.
VIVARA registrou lucro líquido de R$ 115,039 milhões no 1Tri25, salto de 221,3% contra o mesmo intervalo/24. O Ebitda ajustado somou R$ 101,065 mi, avanço de 54,4%, e a receita líquida totalizou R$ 537,081 mi, alta de 20,8%…
… O conselho de administração aprovou a criação de um novo programa de recompra de ações, no qual prevê adquirir até 10% das ações ordinárias de emissão da companhia em circulação.
NATURA &CO informou que a BlackRock aumentou a sua participação acionária na companhia para 5,032% do total.
MOVIDA registrou lucro líquido de R$ 78,5 milhões no 1Tri, crescimento de 61,5% contra o mesmo período de 2024. Ebitda teve alta de 26,3% e alcançou marca recorde de R$ 1,338 bilhão. Receita líquida subiu 18,1%, a R$ 3,5 bilhões.
LOJAS QUERO-QUERO ampliou prejuízo ajustado em 17,2% no 1TRI25, para R$ 15,7 milhões. O Ebitda ajustado cresceu 19,8%, para R$ 13,1 milhões; receita líquida subiu 14,1%, para R$ 671,5 milhões.
ENGIE registrou lucro líquido ajustado de R$ 823 milhões no 1Tri25, alta de 3,8% contra igual período de 2024. Sem ajustes, o lucro líquido da empresa ficou em R$ 826 milhões, queda de 51,0% na mesma base de comparação…
… Ebitda ajustado totalizou R$ 2,040 bilhões, aumento de 12,4%. Descontados os ajustes, o Ebitda foi de 2,044 bilhões, montante 35,4% menor do que o observado um ano antes. Receita líquida alcançou R$ 3,013 bi (+15,5%).
TAESA informou lucro líquido IFRS de R$ 365,2 milhões no 1Tri25, queda de 2,5% contra o 1Tri24. O lucro líquido regulatório caiu 0,7%, para R$ 188,3 mi. O Ebitda regulatório somou R$ 509,6 milhões, alta de 6,9%…
… A receita líquida cresceu 3,8%, para R$ 597,9 milhões. O conselho aprovou a distribuição de R$ 188 mi em JCP, a R$ 0,54 por unit; ex” no próximo dia 13.
AUREN ENERGIA teve lucro líquido de R$ 54,0 milhões no 1TRI25, queda de 64,3% na comparação com pro-forma do 1TRI24. Ebitda ajustado subiu 65,7%, para R$ 1,203 bi, e receita líquida cresceu 33,6%, para R$ 2,952 bi.
PRIO. Agências de rating avaliam upgrade da companhia após compra do campo de Peregrino, disse o diretor Financeiro, Milton Rangel.
BRASILAGRO registrou prejuízo líquido de R$ 1,093 milhão no 3Tri do ano agrícola 2024/25, encerrado em 31 de março. O resultado representa redução de 96% contra a perda de R$ 30,147 milhões em igual período/24.
IOCHPE-MAXION. O lucro líquido caiu 78,3% no 1TRI25 s/ 1TRI24, para R$ 10,892 milhões. O Ebitda subiu 11,9%, para R$ 354,362 milhões, e a receita líquida cresceu 9,5%, para R$ 3,938 bi.
AERIS. A fabricante de pás eólicas reportou um prejuízo líquido de R$ 94,5 milhões no 1Tri. O valor representa uma piora de 129,2% em relação a igual período de 2024.
ITAÚSA informou que a BlackRock passou a deter, de forma agregada, 361.049.971 ações preferenciais. O montante representa aproximadamente 5,073% do total desta classe de ativo emitido pela companhia.
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