Lula pode devolver tarifa se negociação fracassar
… A reação moderada do governo brasileiro à tarifa punitiva de Trump, que não deverá ter uma resposta concreta até 1º de agosto, gerou alívio aos mercados, que se acomodaram durante o pregão, após a abertura mais tensa. Por ora, o fato está sendo apenas explorado politicamente, de parte a parte, como era esperado. Mas não houve precipitação do Planalto para devolver uma tarifa recíproca, que seria o pior dos mundos, embora Lula tenha confirmado em entrevista ao Jornal Nacional que usará a Lei de Reciprocidade se as negociações fracassarem. Mas também cresce a percepção de que Trump poderá recuar, como já fez tantas outras vezes. Então, há um espaço de duas semanas para baixar a poeira. À noite, o Canadá recebeu sua carta com 35% e Trump avisou que hoje será a vez da União Europeia.
… Lula chegou a cogitar a convocação de rede nacional para um pronunciamento, mas escolheu falar à TV Globo. Na entrevista, gravada à tarde no Palácio do Planalto, confirmou que o Brasil quer negociar, “o que não aceitamos é intromissão”…. Disse que o governo brasileiro fará as coisas com “calma”, que não toma decisão “com 39 de febre”, que conversará com outros países atingidos por Trump para uma ação conjunta na OMC, e só agirá se a tarifa de for, de fato, implementada em 1º de agosto.
… Se as negociações se esgotarem, Lula então admitiu que aplicará a mesma alíquota de 50% para os produtos importados dos Estados Unidos. “E se ele [Trump] quiser ficar brincando de taxação [como fez com a China], nós vamos chegar a um milhão”.
… O presidente disse também que reunirá os exportadores atingidos para conversar, mas espera que eles “fiquem do lado do governo” e não pressionem para que o Brasil se submeta a Trump. “O País é soberano e a ingerência dele é inaceitável.”
… Lula achou um “desaforo”, e repetiu isso mais de uma vez, Trump ter colocado “no seu site” a decisão de taxar o Brasil em 50%. “Nem carta ele mandou. E a carta mente, porque o Estados Unidos são superavitários na balança comercial com o Brasil há 15 anos.”
… Destacou ainda a intenção de Trump de intervir na Justiça brasileira e a acusação de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, “que tentou um golpe de Estado e tentou me matar, matar meu vice [Geraldo Alckmin] e o ministro do STF (Alexandre de Moraes]”.
… Sobre os Brics ter sido uma motivação de Trump para a tarifa, como dizem apoiados de Bolsonaro, Lula disse que “os Brics não são motivo para Trump ficar nervoso” e voltou a defender uma moeda alternativa ao dólar para as transações comerciais do grupo.
… Antes da entrevista, o JN abriu a edição com a repercussão negativa da mídia internacional sobre o tratamento que Trump deu ao Brasil, uma entrevista com Paul Krugman e o depoimento de representantes de vários setores prejudicados pela tarifa de 50%.
… Mais cedo, Lula tinha falado à TV Record, antecipando que o Itamaraty e o MDIC já estavam em conversações com os Estados Unidos, que buscaria entrar na OMC com outros países taxados por Trump e, se nada desse resultado, devolveria a tarifa de 50%.
… Essa guerra tarifária é tudo o que os empresários não querem.
… Bastidores apurados pelo Estadão revelam que o agronegócio, um dos setores mais afetados pela tarifa de Trump, está pedindo cautela ao governo brasileiro e recomendando atuação diplomática. Entre eles, estão exportadores de café, carnes e suco de laranja.
… A grande preocupação é porque não se está lidando “com alguém tradicional que respeita as instituições”.
… Já a nota da Fiesp divulgada ontem foi mais assertiva, afirmando que, apesar do impacto que a tarifa de 50% terá sobre as exportações brasileiras, a “soberania do Brasil é inegociável”. Defende, no entanto, negociações equilibradas e conduzidas pela diplomacia.
HADDAD – Pela manhã, em entrevista ao Canal do Barão/YouTube, disse não acreditar que a tarifa de 50% se mantenha, por ser decisão “eminentemente política, sem nenhuma racionalidade econômica”.
… Ao contrário do presidente Lula, o ministro defendeu outras medidas não tarifárias no caso de uma eventual retaliação.
… Durante o dia, especulava-se sobre a quebra de patentes para medicamentos e imposto maior para filmes e livros.
NO CONGRESSO – A contaminação político-partidária do tema atrasou uma reação dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, David Alcolumbre, que só ontem à tarde divulgaram uma nota conjunta sugerindo o uso da Lei de Reciprocidade Econômica.
… “A lei aprovada pelo Parlamento dá condições ao nosso País, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania. Estamos prontos para agir com equilíbrio e firmeza em defesa da nossa economia, do nosso setor produtivo e da proteção dos empregos dos brasileiros.”
… De seu lado, apoiadores de Bolsonaro, incluindo o governador Tarcísio de Freitas, fecharam o discurso apontando a culpa de Lula para a decisão de Trump contra o Brasil – com alguma dificuldade, porque não é fácil defender uma tarifa de 50%.
… Tanto é que aliados já apelam a Bolsonaro para acionar Trump e pedir a revogação do tarifaço, como informou Bela Megale/Globo.
… Não é o que se espera dele, que nem deve ter todo esse prestígio para fazer Trump mudar de ideia. Mas seria uma boa desculpa para o próprio Trump voltar atrás, atribuindo o milagre a Bolsonaro. Se acontecer, pode virar o jogo, até aqui favorável a Lula.
IOF – Ainda na entrevista à Record, Lula disse que vai manter o aumento do IOF. “O deputado sabe, se eu tiver que cortar R$ 10 bilhões, vou cortar das emendas deles também. Como eles sabem e eu sei, é importante a gente chegar num ponto de acordo.”
… Em tom conciliador, disse que é grato ao Congresso. “Meu partido só elegeu 70 deputados em 513. E só elegeu nove senadores em 81. Isso me indica que eu tenho um caminho a fazer: é negociar. Teve um problema no IOF, vai ser resolvido, você vai ver.”
… A menos de uma semana para a audiência de conciliação no STF, no 15, Haddad reuniu-se ontem com o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação da AGU na Corte para manter o aumento do IOF e anular o PDL que derrubou o decreto do governo.
… No Estadão, líderes partidários indicaram ao presidente da Câmara, Hugo Motta, que aceitam negociar com o governo Lula o aumento do IOF em patamar inferior ao pretendido pelo Ministério da Fazenda, dentro de uma lógica apenas regulatória.
… A saída desenhada é reduzir a arrecadação para menos de R$ 5 bilhões, compondo a necessidade de caixa com o corte dos benefícios tributários em 10%, como prevê projeto de Mauro Benevides, que teve a urgência aprovada na Câmara, nesta semana.
… Os líderes também sinalizaram a Motta que é possível discutir a MP com iniciativas adicionais de arrecadação, como a taxação de bets e de aplicações financeiras como as LCIs e LCAs, em troca da liberação de emendas de comissão, cuja execução não é obrigatória.
IMPOSTO DE RENDA – O relator do projeto de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil mensais, Arthur Lira, apresentou seu parecer, mantendo a alíquota de 10% de imposto mínimo para os mais ricos, com renda acima de R$ 600 mil ao ano.
… O texto também aumentou de R$ 7 mil para R$ 7.350 a faixa de isenção parcial.
… Lira incluiu no parecer um artigo prevendo o ressarcimento pela União a Estados e municípios em caso de perda de arrecadação com Imposto de Renda. A compensação será feita via repasses dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
… Segundo ele, há um superávit de R$ 12,27 bilhões com a reforma do IR, que poderá ser usado para compensar os entes subnacionais.
… A Fazenda era contra a obrigatoriedade de compensação, alegando que os Estados e municípios perderiam receita por um lado, com o aumento da isenção de IRPF, mas ganhariam na repartição do imposto mínimo efetivo sobre as altas rendas.
… Na apresentação do relatório, Lira sugeriu compensar o projeto do IR com a tributação de lucros e dividendos, dizendo que, “mais dia, menos dia, o País vai ter que discutir esse tema, que corrigiria em parte a desigualdade horizontal da tributação”.
… O deputado eliminou os mecanismos de redutor e do crédito do projeto, alegando que a Receita não informou o impacto financeiro do crédito para o residente no exterior e do redutor para o residente no Brasil.
… Como o projeto não tratou da CSLL, não é necessário seguir a regra da noventena, o que aumenta o tempo para a tramitação do texto, que pode ser apreciado até o final do ano. Na próxima terça-feira, deve ser votado na Comissão Especial.
MAIS AGENDA – A pesquisa mensal de Serviços do IBGE (9h) é o único destaque, com a mediana das estimativas do mercado indicando alta de 0,2% em maio (Broadcast), após igual variação em abril. As estimativas variam de recuo de 0,2% a expansão de 0,9%.
… Esta deve ser a quarta alta consecutiva, na margem, na esteira da dinâmica positiva do mercado de trabalho.
… No mesmo horário, serão divulgados os dados regionais da pesquisa industrial de maio.
… Veículos sustentáveis de entrada terão o IPI zerado a partir desta sexta-feira, após o presidente Lula assinar o decreto que estabelece o IPI Verde. Serão beneficiadas: Volks (Polo), GM (Onix), Renault (Kwid), Hyundai (HB20) e Stellantis (Mobi e Argo).
… Além de mais essa isenção, a Câmara aprovou MP que aumenta os salários dos militares em 9%. O texto seguiu para o Senado.
LÁ FORA – Agenda esvaziada prevê produção industrial no Reino Unido e o Relatório Mensal da AIE sobre o petróleo. Nos Estados Unidos, a Baker Hughes informará às 14h os poços e plataformas de petróleo em operação.
… No final da noite (meia-noite), a China divulga os dados de sua balança comercial de junho.
A OUTRA CARTA – Pela segunda vez este ano, Galípolo teve que escrever uma correspondência ao Ministério da Fazenda para explicar os motivos do estouro do teto da meta de inflação de 4,50% no intervalo de 12 meses.
… Essa regra foi definida na mudança para a meta contínua. O IPCA descumpriu em junho, pelo sexto mês seguido, o intervalo superior do target. Na base anual, totalizou 5,35% no mês passado, 0,85pp acima do limite da banda.
… O indicador oficial de inflação desacelerou de 0,26% em maio para 0,24% em junho. Embora tenha superado o consenso de 0,20%, analistas ouvidos pelo Valor apontam que as aberturas qualitativas continuaram a melhorar.
… Houve redução do índice de difusão (de 60% para 54%) e também uma melhora nos núcleos da inflação.
… Segundo os analistas, junho pode ter marcado o pico da inflação no ano. Mas alertam que, se Trump se mantiver inflexível no tarifaço, pode reverter o impacto baixista que o câmbio vem causando na dinâmica de preços.
… Na carta, o BC espera que o IPCA em 12 meses volte aos limites de tolerância a partir do final do primeiro trimestre do ano que vem, mas não informou quando o indicador deve retornar ao alvo central da meta, de 3%.
… Segundo o BC, a atividade econômica aquecida, expectativas de inflação desancoradas, inércia inflacionária e depreciação cambial foram os principais drivers que levaram o IPCA a estourar o teto nos últimos seis meses.
… A carta reiterou ser preciso esperar pelos efeitos defasados do aperto monetário, a fim de conferir se o ciclo será suficiente para garantir a convergência da inflação no horizonte relevante, que é o quarto trimestre de 2026.
… No documento, o BC reforçou a postura da política monetária em patamar “significativamente contracionista por período bastante prolongado”, indicando Selic a 15% por muito tempo, ainda mais se Trump continuar engrossando.
… Em análise sobre o IPCA de junho, o economista-chefe do Banco Bmg, Flávio Serrano, disse que o resultado confirma o momento positivo da inflação no curto prazo, mas advertiu que os desafios de médio prazo persistem.
… “Temos expectativas desancoradas e mercado de trabalho forte, que tendem a manter a inflação de serviços pressionada. Adicionalmente, o cenário externo se mostra mais adverso, com a taxação de 50% sobre o Brasil.”
… Na sua avaliação, um câmbio mais depreciado poderia tornar a desinflação mais lenta que o previsto e impactar a dinâmica de bens comercializáveis, justamente aqueles que vêm apresentando comportamento benigno atualmente.
BAIXOU A FEBRE – Na mudança de patamar com Trump, o dólar, que vinha operando recentemente perto de R$ 5,45, registrou uma rápida disparada na abertura dos negócios para a máxima de R$ 5,6220. Mas depois esfriou.
… Dá tempo de os ativos domésticos esperarem para ver como a crise do tarifaço será conduzida até agosto.
… O alívio de que governo Lula não pretende retaliar imediatamente criou ontem o ambiente para o mercado devolver os excessos. O dólar à vista fechou bem longe do pico intraday, ainda que tenha subido 0,78%, a R$ 5,5452.
… No final da tarde, o contrato futuro da moeda norte-americana para agosto caiu 0,80%, a R$ 5,5665, confirmando a acomodação do nervosismo, ainda que as consequências das ofensivas de Trump sejam sempre imprevisíveis.
… O Bradesco e a XP estimam que a imposição da tarifa de 50% pelos EUA reduziria o PIB do Brasil do ano em 0,3pp.
… Único mercado doméstico que ainda estava aberto na 4ªF no momento em que Trump jogou a bomba tarifária sobre o Brasil, o DI já havia embutido parte da reação, mas estressou mais ontem, antes de baixar a poeira.
… No auge da tensão, a ponta longa, que serve de melhor termômetro sobre a percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil, registrou alta superior a 0,4pp, para depois ir devolvendo parte da pressão.
… No fechamento, o DI para Jan/26 marcava 14,935% (de 14,918% no ajuste anterior); Jan/27, 14,305% (contra 14,159% na véspera); Jan/29, 13,450% (de 13,301%); Jan/31, 13,610% (de 13,446%); e Jan/33, 13,640% (13,519%).
… Foi por muito pouco que o Ibovespa não furou os 136 mil pontos na mínima, quando bateu 136.014 com o susto da cobrança de Trump. Mas, assim como os demais ativos, a bolsa terminou o dia muito melhor do que começou.
… Desacelerou a queda no fechamento para 0,54%, aos 136.743 pontos, com volume financeiro de R$ 26,2 bilhões.
… Aliada de peso, a força das ações da Vale (ON +2,29%), que operaram alinhadas ao rali de 3,67% do minério de ferro, ajudou a blindar o Ibovespa de um impacto pior da chantagem política de Trump contra o Brasil via tarifas.
… Petrobras ON (+0,17%, a R$ 35,33) e PN (-0,25%, a R$ 32,24) operaram sem fôlego, mas tiveram desempenho bem superior ao petróleo, que parou de subir depois de três altas seguidas e caiu forte (-2,21%), para US$ 68,64 o barril.
… A commodity, finalmente, repercute as preocupações com um novo aumento na produção pela Opep+ e também monitora o avanço da guerra comercial de Trump, que pode desaquecer o consumo global de petróleo.
… Entre os bancos, Itaú PN (-3,08%) liderou as perdas do setor. O papel foi rebaixado para neutro pelo UBS BB, que considera “limitado” o potencial de alta em relação ao preço-alvo de R$ 40. A ação fechou a R$ 35,25.
… Bradesco PN (-1,34%, a R$ 16,14), BB ON (-1,12%, a R$ 21,21) e Santander (-2,24%, a R$ 27,96) também fecharam no vermelho. Considerada uma das empresas mais prejudicadas pelo tarifaço, Embraer caiu 3,70%, a R$ 75,32.
… Na ponta positiva, CSN ON (+5,04%; R$ 8,33) e CSN Mineração ON (+2,99%; R$ 5,16) pegaram carona no minério, apesar de a Justiça ter imposto derrota à siderúrgica, que terá de se desfazer de sua fatia na Usiminas (PNA +1,89%).
A DUPLA DOVISH – No day after da ata do Fed, que revelou a simpatia de dois integrantes do comitê de Powell pelo início do ciclo de flexibilização já este mês, deu para identificar pelo menos um deles pelos comentários públicos.
… Christopher Waller disse que as tarifas devem elevar os preços só de forma pontual e reforçou que sua avaliação sobre um corte de juros em julho não tem viés político, mas reflete uma política monetária ainda bastante restritiva.
… Mary Daly, que também falou ontem, projetou até dois desapertos no ano, mas com o primeiro possivelmente só em setembro, se mantidos os fundamentos econômicos. Também ela não espera inflação persistente das tarifas.
… Já Alberto Musalem acha que é muito cedo para dizer se o impacto do protecionismo será marginal ou duradouro.
… As taxas dos Treasuries reduziram parte do impulso com a defesa de Waller por um corte do juro já, mas ainda fecharam em alta, de olho nos pedidos de auxílio-desemprego, que demonstraram força do mercado de trabalho.
… Menos gente (-5 mil) solicitou o benefício na semana passada e o número total caiu para 227 mil, informou o Departamento do Trabalho, resultado abaixo do previsto por analistas, de 238 mil pedidos de auxílio-desemprego.
… O juro da Note-2 anos subiu a 3,870%, contra 3,856%, e o rendimento de 10 anos avançou a 4,347%, de 4,338%.
… Também o dólar se ajustou em alta com o dado mais forte do mercado de trabalho: DXY (+0,10%), a 97,652 pontos. O euro caiu 0,21%, a US$ 1,1700, a libra ficou estável (-0,07%, a US$ 1,3585) e o iene subiu a 146,18/US$.
… Entre as bolsas em NY, o S&P 500 (+0,27%, aos 6.280,46 pontos) e o Nasdaq (+0,09%, aos 20.630,66 pontos) renovaram marcas inéditas de fechamento, enquanto o índice Dow Jones subiu 0,43%, aos 44.650,64 pontos.
… Um pregão depois de ter tocado nos US$ 4 trilhões em valor de mercado durante o intraday, a fabricante líder de chips de IA Nvidia (+0,75%) conseguiu encerrar o dia nesta marca, negociada na cotação recorde de US$ 164,10.
EM TEMPO… TELEFÔNICA celebrou acordo com o Grupo La Caisse, que regula os termos para a aquisição de participação de 50% do capital social da FiBrasil; transação está avaliada em R$ 850 milhões.
FRAS-LE levantou R$ 400 milhões em follow-on com lote extra e ação precificada a R$ 24. (fontes do Broadcast)
DIRECIONAL anunciou recorde histórico em lançamentos no segundo trimestre: R$ 1,9 bilhão em valor geral de vendas (VGV) entre abril e junho, crescimento de 111,3% contra o primeiro trimestre e de 40% na comparação anual.
ECORODOVIAS. Citi elevou preço-alvo para a ação de R$ 8,60 para R$ 8,80, reiterando recomendação de compra.
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