Bolsas da Ásia fecham em alta forte inflação nos EUA e bolsas positivas em de NY

As bolsas de valores da Ásia seguiram Wall Street e encerraram o dia em alta importante, com destaque para Hong Kong, onde o índice Hang Seng terminou a sessão com alta de +2,58%.

Analistas indicam que a Ásia entrou em modo de risco depois que a inflação dos EUA ficou dentro do previsto, e a prorrogação do prazo para novas tarifas entre as duas maiores potências globais.

Na China, seguindo os futuros de NY, o Xangai fechou em alta de +0,48% e Shenzhen foi além, com alta de +1,76%. No Japão, o índice Nikkei 225 terminou a sessão com alta de +1,48%. Em outras praças, o Kospi fechou em +1,08% na Coreia do Sul, e o Taiex em +0,88% em Taiwan. (BDM Online)

Diário Econômico PicPay, por Ariane Benedito

No Diário de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, destaca que o CPI dos EUA de julho veio em linha com o esperado, reforçando apostas de início dos cortes de juros pelo Fed já em setembro, com probabilidade acima de 90%. O resultado, aliado à trégua parcial nas tensões comerciais com a China, impulsionou bolsas em Nova York, enfraqueceu o dólar e elevou o apetite por risco. No Brasil, o IPCA abaixo do piso das projeções fortaleceu o real, que fechou em R$ 5,38, e derrubou a curva de juros, levando o Ibovespa a 137 mil pontos. Hoje, o foco é nas vendas do varejo no Brasil, CPI final da Alemanha e falas de dirigentes do Fed.

Vai rolar: Governo anuncia plano de contingência ao tarifaço

[13/08/25] Mais três Fed boys falam hoje e podem validar as expectativas de corte de juros nos Estados Unidos em setembro, que se tornaram praticamente unânimes após os dados da inflação em julho não terem surpreendido. Ainda na agenda internacional, a Alemanha divulga o CPI e a AIE, o relatório mensal de petróleo.

Aqui, depois do IPCA inferior ao piso das estimativas, que já anima revisões abaixo de 5% neste ano e apostas em queda mais cedo da Selic, saem hoje as vendas no varejo em junho.

Mas o destaque do dia é para o anúncio do plano de contingência do governo para socorrer as empresas mais atingidas pelo tarifaço de Trump. Lula confirmou uma ajuda de R$ 30 bilhões. (Rosa Riscala)

👉 Confira abaixo a agenda de hoje