Morning Call
Fechado o acordo para rever o IOF

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[09/06/25]
… Um final de semana de protestos em Los Angeles, com manifestantes ateando fogo em veículos contra a política de imigração, é a nova crise de Trump, que ainda tem pela frente hoje a reunião entre representantes americanos e chineses, em Londres. Os interesses dos EUA sobre minerais raros e as restrições de Washington à venda de softwares chineses compõem uma pauta difícil, sem garantia de acordo. A China também abre o noticiário desta 2ªF com os dados da balança comercial em maio, que confirmou a desaceleração das exportações e a queda das importações, em meio ao impasse tarifário. Aqui, investidores repercutem as medidas apresentadas ontem à noite pela Fazenda aos líderes do Congresso, que devem agradar ao mercado financeiro, com revisão do decreto do IOF e previsão de propostas estruturais.
… Era quase meia-noite quando o ministro Haddad, rodeado pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, David Alcolumbre, e líderes de partidos da base aliada começou a entrevista aos jornalistas que esperavam o fim da reunião de mais de quatro horas.
… O decreto do IOF será recalibrado, com uma redução “significativa” das alíquotas inicialmente propostas. Não houve a antecipação dos detalhes, mas, questionado sobre o risco sacado, Haddad admitiu que será um dos itens mais alterados na revisão.
… O segundo ponto de consenso: o governo editará uma Medida Provisória para disciplinar a arrecadação e corrigir distorções de crédito, títulos e temas afins, que deixarão de ser isentos, mas com uma alíquota “bastante incentivada”, de 5%.
… Haddad explicou que a isenção desses títulos está causando distorções, “inclusive para o Tesouro Nacional”. Entre esses papéis estão as Letras de Crédito Agrícola e Letras de Crédito Imobiliário, cuja tributação ajudará a fechar as contas de 2025.
… O ministro confirmou, ainda, que a MP incluirá a taxação das Bets, conforme proposta feita pelos parlamentares.
… O terceiro ponto acertado na reunião diz respeito aos gastos tributários, para o enfrentamento do crescente volume das isenções fiscais, que podem chegar a R$ 800 bilhões, segundo cálculos da equipe econômica. Haddad quer cortar em, pelo menos, 10%.
… Finalmente, o quarto ponto atinge os gastos primários, ou discricionários (obrigatórios). Haddad disse que, nesse quesito, devem entrar alguns projetos que já tramitam ou tramitaram no Congresso, como a aposentadoria dos militares e os supersalários dos servidores.
… Em sua fala, Motta informou que apresentará a reforma administrativa no início de julho, mas todos eles concordaram que, antes, deve ser apurada a viabilidade política de cada matéria. Uma nova reunião será marcada para discutir essa questão em específico.
… As medidas devem ser apresentadas ao presidente Lula na volta de sua viagem, já na 3ªF pela manhã, quando deverão ser decididos os textos do novo decreto do IOF e da Medida Provisória – ambos para ajudar no cumprimento do déficit primário zero deste ano.
… Em suma, quatro pontos foram acertados: 1) recalibragem do IOF, 2) MP, 3) gastos tributários, e 4) gastos primários.
… Na sequência de Haddad, falou Hugo Motta, demonstrando grande alinhamento com a Fazenda e com David Alcolumbre. Disse que essa foi uma “reunião histórica que inaugurou o debate das isenções fiscais, que estão em níveis insuportavelmente altos”.
… Segundo o presidente da Câmara, o Congresso vai atacar os cortes infraconstitucionais, mais fáceis de serem aprovados.
… Também Alcolumbre falou, encerrando a entrevista, quando afirmou que estão “todos juntos” para buscar uma solução estrutural para as contas públicas do Brasil. “O Congresso não se furtará de debater todos os temas, mesmo os mais espinhosos.”
NO GUARUJÁ – Já no sábado, em evento do Grupo Esfera no Guarujá, o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a decisão do governo de, mais uma vez, anunciar aumento de impostos, “empurrou” o País para uma agenda que tem que ser discutida.
… Segundo ele, a situação atual pela qual o Brasil passa preocupa a todos. “Esse é um sentimento que deve ser, com certeza, se não a unanimidade, mas de uma grande maioria nessa plateia que tem uma importância significativa para o nosso País.”
… Convidando a todos para assumir um pouco da responsabilidade na construção dessa agenda, defendeu que “se tivermos a capacidade de encarar a realidade nua e crua, vamos perceber que não temos mais tempo para adiar, porque o que está em jogo é nosso futuro”.
… Ao contrário da expectativa geral no Fórum, Hugo Motta não antecipou as medidas que esperava receber de Haddad no domingo, mas insistiu em decisões “estruturantes”. Aos jornalistas, disse que “chegou a hora de [o Congresso] tomar decisões importantes”.
… Políticos e banqueiros presentes também foram unânimes em defender que o País deve encaminhar uma agenda fiscal focada em cortes de gastos. “Se não for por bem, terá de ser por mal”, advertiu Isaac Sidney (Febraban), em tom de confronto.
… Ainda o CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, disse ser preciso coragem para enfrentar o engessamento do Orçamento e cobrou o debate das medidas estruturantes para a estabilidade do endividamento público.
GALÍPOLO HAWKISH – Também presente ao fórum da Esfera, no Guarujá (SP), o presidente do BC voltou a assumir tom mais conservador. Agora tudo o que ele diz é interpretado pelo mercado sob o viés hawkish, de que o Copom vai defender Selic de 15% ou mais.
… Evitando guidance, ele repetiu que a comunicação do BC tem se pautado por “flexibilidade e cautela”.
… Flexibilidade, segundo Galípolo, significa que as opções do Copom para a reunião da semana que vem (dias 17 e 18) estão todas em aberto. Já cautela, disse, denota o ambiente de elevada incerteza no mundo e no Brasil.
… O comentário de que o BC “já fez um grande esforço” do ponto de vista de colocar a política monetária num “patamar que é, com alguma segurança, contracionista” poderia até ser lido como sinal de que o ciclo acabou.
… “Neste ambiente (de elevada incerteza), não é esperado que se façam movimentos bruscos”. Poderia estar se referindo a uma nova alta da Selic, ou apenas descartando o meio ponto, mantendo o 0,25pp no páreo.
… Em outra pista de conservadorismo, Galípolo disse que o BC está “muito insatisfeito” com a inflação fora da meta (3%) e reiterou o compromisso de perseguir o target obstinadamente, fazendo o “que tiver que ser feito”.
… O jogo ainda está sendo jogado e o Copom, como todo mundo, ainda tem que ver como é que a polêmica do IOF vai ser endereçada por aqui e se, lá fora, Trump vai parar de fabricar crises e desistir da guerra comercial.
… Mas, se Galípolo quisesse realmente corrigir a aposta hawk assumida pelo mercado, estaria pegando bem mais leve nos comentários.
… O BTG Pactual saiu do painel no Guarujá com a convicção de que o discurso do presidente do BC não é compatível com uma pausa no processo de aperto monetário e que o juro vai subir 0,25pp este mês.
… Amanhã (3ªF), o presidente do BC, Gabriel Galípolo, faz discurso na Febraban Tech, em São Paulo.
SERÁ QUE VAI? – Reportagem no Washington Post, no fim de semana, coloca em dúvida o fim do impasse entre EUA e a China, prevendo novo acirramento das tensões comerciais pela disputa do controle sobre as chamadas terras raras.
… A China produz mais de 70% desse grupo de elementos químicos, que são difíceis de extrair e possuem enorme importância no setor de tecnologia. O país é responsável pelo processamento de 90% dos produtos no mundo inteiro. Não vai querer abrir mão desse monopólio.
… Já o Wall Street Journal informa que o controle dos minerais raros deve ser o principal tema das negociações desta 2ªF, em Londres.
… Trump deve pressionar Pequim a acelerar as exportações de terras raras e ímãs, como foi acordado em Genebra, enquanto os chineses pedirão o fim das restrições impostas por Washington à venda de motores a jato, softwares e outros produtos tecnológicos.
… No sábado, o Ministério do Comércio da China, em gesto de boa vontade, anunciou a aprovação de licenças de exportação a produtos ligados a minerais raros, citando demanda crescente nos setores de robótica e veículos de nova geração.
TRUMP & MUSK – Alarmado, o Partido Republicano alerta que o rompimento entre os dois ex-aliados ameaça desviar a atenção da agenda do Congresso e inviabilizar o “grande e belo” pacote orçamentário do presidente.
… Bombeiros de plantão tentam salvar o pacote, que ainda precisa ser votado no Senado. Apesar da preocupação de que o bate-boca público respingue no cenário político, Musk faz gestos de reconciliação.
CONFLITOS EM LOS ANGELES – Em resposta aos protestos contra a deportação nos EUA, Trump mandou 2 mil soldados para as ruas e deixou os Marines em alerta, inflamando ainda mais o clima de tensão nas ruas.
CHINA HOJE – Anunciou aumento do superávit comercial de US$ 96,1 bilhões em abril para US$ 103,22 bilhões em maio, com a desaceleração das exportações, que cresceram 4,8% (de 8,1% no mês anterior), e queda de 3,4% das importações (de -0,2%).
… Pouco antes, no final da noite de domingo, foi anunciada também a inflação do CPI de maio na China, que recuou 0,1% na base anualizada, e a inflação do PPI, que aprofundou a queda anual de 2,7% para 3,3%.
… Ainda na Ásia, o Japão divulgou a leitura final do PIB/1Tri, que registrou estabilidade em relação ao trimestre anterior, após ter subido 0,6% nos três últimos meses de 2024 em relação aos três meses anteriores.
MAIS AGENDA – Entre os indicadores da semana, destaque para a inflação em vários países, inclusive no Brasil, com o IPCA de maio, nesta 3ªF (amanhã), com expectativa de desaceleração, em função do recuo dos preços dos alimentos e deflação de passagens aéreas.
… Pesquisa Broadcast apurou que o índice deve arrefecer de 0,43% em abril para 0,34% (mediana), entre 0,26% e 0,43%. Para 12 meses, a mediana indica taxa de 5,40% em maio, desacelerando em relação aos 5,53% de abril.
… Nos EUA, a inflação ao consumidor de maio sai na 4ªF e o índice de preços ao produtor, na 5ªF, ambos com expectativas de aceleração sobre abril, quando o CPI cheio ficou em 2,3% e o núcleo, em 0,2% na base mensal e em 2,8% no acumulado em 12 meses.
… Na 6ªF, sai a preliminar de junho da Confiança do Consumidor de Michigan, com as expectativas de inflação para um ano e cinco anos.
… Nesta semana, não haverá discursos das autoridades do Fed, que estão em período de silêncio para a reunião do Fomc do dia 18.
… Ainda no Brasil, são importantes as vendas no varejo (5ªF) e o volume de serviços (6ªF) – os dois de abril. A estimativa do UBS é de recuo de 0,6% na base mensal para as vendas no varejo e de alta de 0,2% para os serviços.
HOJE – O mercado confere mais uma pesquisa Focus (8h25), com a atualização do IPCA, Selic, PIB e câmbio, enquanto nos Estados Unidos saem estoques e vendas no atacado (11h) referentes ao mês de abril.
… Ainda nesta 2ªF, mais uma Agenda Brasil promovida pelo Valor, Globo e CBN discute Reforma Administrativa, Ajuste Fiscal, Orçamento da União, Medidas Fiscais e Parafiscais, Renúncias e Isenções Fiscais, Benefícios, Custo e Efetividade.
… Estão confirmados o presidente da Câmara, Hugo Motta, o economista-chefe da ARX, Gabriel Leal de Barros, economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, economista-chefe da SulAmérica, Natalie Victal, e o Ministro do TCU, Bruno Dantas.
… A transmissão ao vivo será realizada pelas redes sociais e pelo YouTube do jornal O Globo.
DORMIU VENDIDO – Escolhendo correr o risco de ficar a descoberto antes da reunião deste domingo do IOF, o dólar saiu para o final de semana em queda e renovou a menor cotação em oito meses, na faixa de R$ 5,56.
… O investidor resolveu apostar em um desfecho positivo para a disputa travada entre o governo e o Congresso.
… Além disso, o alívio no câmbio respondeu às esperanças na nova rodada de negociações entre os EUA e a China marcada para hoje em Londres. Ainda a reprecificação das apostas para aperto adicional da Selic fortalece o real.
… O dólar à vista fechou em baixa de 0,26%, a R$ 5,5698, descolado da alta externa, depois de a surpresa com os dados fortes do mercado de trabalho nos EUA (payroll) ter esvaziado as preocupações com uma recessão.
… Prova de como o ambiente de negócios e a percepção de risco melhorou nos últimos dias, a moeda americana recuou 2,62% na semana passada na comparação com o real, acumulando perda de quase 10% (-9,88%) no ano.
… À espera da solução para o IOF e para a guerra comercial de Trump, os juros futuros compraram a expectativa de que poderá dar tudo certo e devolveram na 6ªF parte dos prêmios acumulados ao longo dos pregões recentes.
… A exceção foi a ponta curta da curva, que ficou praticamente estável, com investidores consolidando a aposta de que vem aí a nova alta de 0,25pp na Selic, se o mercado estiver decifrando certo a comunicação de Galípolo.
… O DI para janeiro de 2026 marcou 14,905% (de 14,910% no fechamento anterior). Já o Jan/27 caiu a 14,290% (de 14,365%); Jan/29, a 13,710% (de 13,790%); Jan/31, a 13,830% (de 13,930%); e Jan/33, 13,870% (13,970%).
… Os juros futuros contrariaram o salto das taxas dos Treasuries provocado pelo payroll melhor que o consenso.
A VOZ DA EXPERIÊNCIA – Se Powell já estava sem pressa de cortar o juro, ganhou mais tempo na 6ªF com a força do relatório de emprego nos EUA – um argumento de alto calibre para reforçar a tese de que o Fed pode ir devagar.
… Temendo pelo pior, por causa dos indicadores fracos do mercado de trabalho americano divulgados 48h antes do payroll (ADP e auxílio-desemprego), o mercado acabou surpreendido por um dado favorável.
… A criação de 139 mil vagas em maio superou a estimativa de 125 mil e o salário por hora cresceu 0,42%, também acima do esperado (+0,30%), contando uma história que NY queria ouvir sobre a saúde da economia.
… Sem querer perder a pose para Powell, mesmo com o indicador positivo, Trump foi às redes sociais cobrar de novo o Fed: “a Europa teve 10 cortes de juros, nós não tivemos nenhum. Vamos para 1pp inteiro”, escreveu.
… Mas, no mercado, depois do payroll, as apostas de que os juros possam ser mantidos em setembro cresceram, de 25,7% para 39,2%, embora a chance de corte ainda continue majoritária (diminuiu de 54,3% para 51,8%).
… Resistente, o dado de emprego acionou uma disparada nas taxas dos Treasuries. A da Note-10 anos voltou a rodar acima do patamar de 4,50%, em 4,505%, de 4,395% na véspera. A de 2 anos saltou a 4,038%, de 3,929%.
NÃO QUER PERDER A MAJESTADE – Somando-se ao sinal de que o mercado de trabalho americano segue aquecido, a aproximação entre os EUA e a China ajudou a recuperar parte do terreno perdido pelo dólar.
… Termômetro do fôlego da moeda norte-americana, o índice DXY subiu 0,45%, para 99,190 pontos. Caíram o iene japonês (144,82/US$), o euro (-0,44%, para US$ 1,1401) e a libra esterlina (-0,34%, a US$ 1,3529).
… Embalado pelo payroll forte e pela torcida para Pequim e Washington se entenderem, o S&P 500 resgatou os 6 mil pontos. Sem guerra comercial, o perigo de a economia descambar para o pior cenário diminui bastante.
… O S&P 500 avançou 1,31%, a 6.000,36 pontos; o Dow Jones subiu 1,05%, a 42.762,87 pontos; e o Nasdaq teve alta de 1,20%, a 19.529,95 pontos. Tesla (+3,82%) corrigiu uma pequena parte do tombo de 14% da véspera.
… Depois da troca de ofensas públicas com Trump, Elon Musk sinaliza que pretende baixar a temperatura.
… Alheio ao otimismo nas bolsas em NY e ao alívio do dólar, o Ibovespa não conseguiu relaxar na 6ªF, porque está tendo que lidar com a frustração de que o ciclo de aperto monetário pode não ter terminado ainda.
… Na ponta negativa do índice à vista, alguns papéis mais diretamente ligados ao consumo registraram perdas expressivas, como foi o caso de Magazine Luiza (-5,57%), Lojas Renner (-4,67%), Assaí (-2,94%) e Vivara (-2,42%).
… De qualquer maneira, o tom de cautela do Ibov (-0,10%, aos 136.102,10 pontos) foi limitado pela reação das ações da Petrobras, depois da instabilidade recente com as mudanças cogitadas no setor para compensar o IOF.
… Petrobras ON subiu 1,19% (R$ 31,57) e Petrobras PN ganhou 0,92% (R$ 29,63), alinhadas ao petróleo, que subiu com o payroll e já estava fechado quando saiu a boa notícia de que os EUA e China vão se reunir hoje.
… O contrato do Brent para agosto avançou 1,73%, para US$ 66,47, e acumulou um rali semanal de 6,15%.
… O minério subiu 0,86% na 6ªF, sem empolgar a Vale (+0,13%, a R$ 52,98). Entre os bancos, BB caiu 2,38% (R$ 21,71); e Santander, -0,73% (R$ 28,73). Bradesco ficou estável (ON, -0,07%, a R$ 13,78; e PN, -0,06%, R$ 15,96).
… A exceção no setor financeiro foram os papéis do Itaú, que fecharam em leve alta de 0,25%, a R$ 36,58.
JBS – Na despedida, as ações da JBS avançaram 1,93% (R$ 39,03). Hoje, passam a ser negociadas na B3 por meio dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs), sob o código JBSS32 – um avanço significativo na estratégia de dupla listagem da companhia.
… Para cada duas ações ordinárias da JBS, os acionistas receberão um BDR, que corresponderá a uma Class A Share. Para os detentores de ADRs da JBS S.A., a relação de troca será de 1:1, ou seja, cada ADR será convertido em uma Class A Share.
… A negociação das ações da JBS na Bolsa de Nova York terá início na próxima 5ªF, dia 12 de junho.
… “Com a dupla listagem, buscamos uma estrutura que reflita a nossa presença global e as nossas operações internacionais diversificadas, além de facilitar a implementação da nossa estratégia de crescimento e agregação de valor”, disse o CFO da JBS, Guilherme Cavalcanti.
… Segundo ele, a medida deve destravar ainda mais valor da JBS, com maior acesso a investidores e juros mais competitivos, para ampliar a capacidade de financiar o crescimento a um menor custo, acelerando a estratégia de diversificação.
EM TEMPO… GOL comunicou que concluiu com “êxito” sua reestruturação financeira e de suas controladas, nos termos do Chapter 11 do U.S. Bankruptcy Code, encerrando o procedimento judicial nos EUA…
… De acordo com a companhia, a partir de 12 de junho, as ações de emissão da empresa passarão a ser negociadas na B3 com novo fator de cotação (R$ por 1.000 ações) e novo lote padrão de negociação (1.000 ações)…
… Além disso, serão adotados novos códigos de negociação: GOLL53 para ações ON e GOLL54 para ações PN…
… Companhia também comunicou que o conselho determinou que o aumento de capital da empresa será de R$ 12.029.337.733,91, por meio da emissão de 8.193.921.300.487 de ações ON e de 968.821.806.468 de ações PN…
… Capital social passará de R$ 4.202.543.932,30 para R$ 4.203.543.932,30, dividido em 9.165.945.383.790 de ações (8.196.784.982.987 ON e 969.160.400.803 PN)…
… Abra Group passa a ser titular direta ou indiretamente de 80% das ações ON e PN.
… Ricardo Constantino e Paul Stewart Aronzon renunciaram aos postos no Conselho de Administração; Manuel José Irarrázaval Aldunate foi nomeado membro do Conselho; Antonio Kandir assumiu a vice-presidência do colegiado.
PETRORECÔNCAVO teve produção média de 27,4 mil boed em maio, queda de 1,7% em relação a abril, segundo dados operacionais.
VALE. O CEO, Gustavo Pimenta, disse em evento da Esfera que a guerra tarifária gera incertezas nos negócios da mineradora, sobretudo pelo impacto nas cotações das commodities de um arrefecimento da economia global…
… Ele frisou, no entanto, que está otimista em relação ao potencial da companhia de liderar a produção de minerais críticos na transição energética e na revolução tecnológica.
AURA MINERALS. Mineradora canadense de ouro e cobre, com operações no Brasil e papéis na B3, anunciou pedido de registro para fazer uma possível oferta de ações nos EUA para listagem na Nasdaq.
OI vai submeter propostas ao conselho com o objetivo de enquadrar a cotação de suas ações ON em patamar igual ou superior a R$ 1 por papel, conforme determinado pela B3; reenquadramento deve ocorrer até 19 de novembro.
AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!
*com a colaboração da equipe do BDM Online
AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.
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