Morning Call
Ata do Copom e inflação nos EUA são destaques

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[13/05/25]
… A inflação ao consumidor nos EUA (CPI) deve se manter estável em 2,4% em abril na base de comparação anual. Em termos mensais, no entanto, a previsão da Bloomberg é de alta de 0,3%, recuperando-se da queda de 0,1% no mês anterior, com os recentes aumentos de tarifas sobre produtos importados. O dado, que sai às 9h30, ainda causa preocupação, mesmo após o acordo entre os EUA e a China, que pode afastar a recessão, mas ainda terá impacto na economia. Aqui, a expectativa é para a ata do Copom (8h), que pode sinalizar as chances de o ciclo de aperto da Selic ter se encerrado a 14,75%. Na B3, repercutem os balanços divulgados ontem à noite – incluindo o de Petrobras, que reportou crescimento de 48,6% do lucro do 1Tri, mas não agradou no after hours em NY. Hoje tem JBS e Nubank.
… Sobre a ata, de alguma forma, pode vir comprometida pela inesperada reviravolta do cenário externo, que entrou no balanço de riscos como fator baixista, ao projetar uma desaceleração global mais pronunciada e redução dos preços das commodities.
… A suspensão por 90 dias das tarifas de até 145% dos EUA para a China (para 30%, incluindo os 20% do fentanil) e de 125% da China para os EUA (para 10%) muda radicalmente as perspectivas da guerra comercial e dos efeitos sobre a economia global.
… Se tudo correr bem entre Trump e Xi, é provável que os piores prognósticos de uma recessão global não se materializem.
… Neste caso, o dólar continuaria a se sustentar como moeda forte, inibindo uma trajetória mais benigna da taxa de câmbio no Brasil, e o arrefecimento da atividade doméstica dependeria quase que exclusivamente dos efeitos cumulativos da política monetária.
… O IPCA de abril desacelerou na margem para 0,43% (de 0,56% em março), mas ainda causa desconforto o aumento do índice de difusão de 61% para 67%, junto com as pressões persistentes nos serviços subjacentes, confirmadas na última leitura da inflação.
… Além disso, a produção industrial de abril, com crescimento de 1,3% sobre o mês anterior, superou de longe as estimativas do mercado (+0,3%), mostrando que a atividade segue resiliente, apesar dos juros nos níveis mais elevados em quase 20 anos.
… Por outro lado, a reancoragem das expectativas acontece em ritmo lento, com quedas residuais nas projeções para o IPCA na pesquisa Focus. Nesta semana, a projeção para 2025 recuou de 5,53% para 5,51%, seguindo bem acima do teto da meta de 4,50%.
… Para 12 meses à frente, entrando no ano eleitoral, a política fiscal expansionista do governo Lula inibe recuo mais firme nas expectativas para a inflação, que estavam em 4,97% na semana anterior e foram ajustadas em dois centésimos apenas, para 4,95%.
… Depois do Copom e do comunicado que deixou em aberto a decisão para junho, o mercado está dividido entre a manutenção da Selic e um ajuste final de 25pbs, que levaria a taxa básica para os 15%, com a curva de juros projetando leve redução no final do ano.
… Pode ser que a ata desempate essa aposta. Economistas vão se debruçar sobre alguns aspectos para sondar o que o BC está pensando.
… Para o estrategista Sérgio Goldenstein, um dos pontos mais importantes do comunicado foi a prescrição de uma política monetária em patamar “significativamente contracionista por um período prolongado”, não mencionada no comunicado anterior.
… Segundo ele, “percebe-se que a estratégia para a convergência da inflação passa a ser de juros higher for longer, não necessariamente uma taxa Selic ainda mais contracionista” – ou seja, o juro não subiria mais, mas ficaria elevado até cumprir o seu papel.
… Outra observação que, segundo Goldenstein, reforça as chances de Selic estável seria a indicação de “cautela adicional” para a próxima reunião, tendo em vista o “estágio avançado do ciclo e seus impactos acumulados ainda por serem observados”.
… “O Banco Central parece estar confortável com essa taxa de juros. O cenário-base seria o de estabilidade em junho. Uma alta de 25pbs da Selic só ocorreria no caso de uma piora relevante do balanço de riscos”, concluiu em sua avaliação.
… Para além da ata, o mercado tem para monitorar nesta 4ªF os dados de serviços e, na 5ªF, as vendas no varejo. Se vierem fortes, podem mudar as expectativas para os juros, resgatando como maioria um último ajuste da Selic no Copom de junho.
NÃO FICARÁ DE GRAÇA – A trégua entre Estados Unidos e China pode ter afastado o risco de recessão, mas não chegou a tempo de evitar uma desaceleração, segundo economistas ouvidos pela Bloomberg.
… Eles ainda esperam que os dados do mercado de trabalho possam começar a mostrar o impacto no emprego no final de maio, enquanto a aceleração da inflação deve ficar evidente nos relatórios que serão divulgados no mês que vem.
… Essa combinação deixa a economia a caminho de crescer significativamente menos este ano do que em 2024.
… Embora a tarifa sobre os produtos chineses, de 30%, esteja bem abaixo da taxa de 145% aplicada no último mês, ainda representa um aumento acentuado em relação ao período anterior à posse do presidente Trump em janeiro.
… “O alívio temporário representa uma redução notável da tensão, mas não evitará uma desaceleração”, disse Gregory Daco, economista-chefe da EY. Para ele, “a demanda aquecida, as pressões elevadas sobre os preços e a incerteza política aguda ainda pesarão”.
… Uma questão fundamental é se as famílias e empresas aproveitarão a trégua de 90 dias para estocar mais.
… Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics, espera que os relatórios semanais do seguro-desemprego comecem a aumentar até o Memorial Day, em 26 de maio, prenunciando uma desaceleração nas contratações, que ficará clara no payroll de junho.
… “Eu esperava que o governo fechasse em breve um acordo com a China e outros países, amenizando a guerra comercial. Mas a guerra continua. Espero que o retorno das compras antecipadas comece este mês e se estenda até junho e julho.”
… Outros economistas concordam: “É provável que os importadores dos EUA aumentem as compras no curto prazo para se protegerem contra o aumento das tarifas novamente”, disse o economista-chefe do Comerica Bank, Bill Adams.
… Também eParte inferior do formulário
…… Economistas da Bloomberg fizeram o alerta: “Um período de recuperação para reabastecer os estoques dos varejistas pode levar ao congestionamento dos portos, e se as prateleiras estiverem vazias, os aumentos de preços podem ser mais rapidamente.”
… Os analistas, em geral, concordaram que o acordo abriu uma perspectiva melhor, embora ainda moderada, para a economia dos EUA este ano. O UBS pode aumentar sua previsão do PIB deste ano em 0,4pp, para 0,5%.
… Também o IBS acredita em um aumento de 0,40pp de sua projeção do PIB, para 0,9%.
… O Goldman Sachs dobrou a previsão do PIB, a 1%, reduziu a probabilidade de uma recessão nos próximos 12 meses de 45% para 35% e ajustou em baixa a expectativa de inflação (PCE) de 3,8% para 3,6%.
PETROBRAS – Os ADRs registraram oscilações estreitas e divergentes no after hours em NY, após o balanço: ON, +0,17%, e PN, -0,36%.
… O lucro líquido de R$ 35,2 bilhões cresceu 48,6% sobre o 1Tri/2024, pouco acima das estimativas compiladas pelo Valor (R$ 34,9 bi). O Ebitda (R$ 61 bilhões) subiu 1,7% contra o 1Tri/2024 e a receita de vendas, +4,6%, para R$ 123,1 bilhões, frente ao 1Tri/2024.
… A Petrobras aprovou o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 11,72 bilhões, R$ 0,90916619/ação.
… Os proventos serão pagos em duas parcelas, nos meses de agosto e setembro. A primeira, de R$ 0,45458310/ação, no dia 20 de agosto, sob a forma de juros sobre capital próprio. A segunda, de R$ 0,45458309/ação, em 22 de setembro, entre dividendos e JCP.
… Os detentores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 27 de agosto e de 29 de setembro, respectivamente.
… A Petrobras realiza teleconferência sobre o balanço às 12h.
MAIS BALANÇOS – JBS e Nubank divulgam resultados depois do fechamento, juntamente com a Caixa Econômica Federal, CVC, Pagbank, Raízen, Santos Brasil e SLC Agrícola. Confira abaixo no Em tempo os balanços de ontem à noite.
MAIS AGENDA – O índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha abre o dia (6h) na Zona do Euro, com estimativas de recuperação da queda de 14,0 registrada em abril para um avanço a 13,7 em maio, segundo o consenso do Trading Economics.
… Aqui, não há indicadores previstos, além da ata do Copom, mas o documento deve tomar muito tempo dos economistas.
… O presidente do BC, Gabriel Galípolo, está em Pequim, China, onde participa da missão do governo brasileiro e de jantar com Xi Jinping.
QUEBRANDO O GELO – Mesmo feita a ressalva de que a trégua de 90 dias entre os EUA e a China não significa uma retirada definitiva das tarifas, o acordo provisório removeu uma espada de cima da cabeça dos mercados.
… Dentro do Fed, coube a Austan Goolsbee o alerta de que, apesar da redução das taxas, as incertezas em torno da política comercial de Trump ainda representam risco de inflação e desaceleração do crescimento econômico.
… Mas o investidor quer ouvir Powell esta semana, em discurso na 5ªF. Se ele já estava sem pressa de relaxar a política monetária antes mesmo de Trump se entender com os chineses, ganha agora ainda mais tempo.
… O Goldman Sachs já jogou lá para frente, de julho para dezembro, a aposta para o primeiro corte do juro.
… Na medida em que esvazia o risco de recessão e as pressões por um Fed dovish, a aproximação entre os governos de Washington e Pequim fez a festa das bolsas em NY e puxou ontem o dólar e os juros dos Treasuries.
… A taxa da Note de 2 anos rompeu 4% e fechou a 4,001%, contra 3,883% na última 6ªF, antes da negociação comercial selada em Genebra. O retorno da Note de 10 anos subiu para 4,468%, de 4,381% no pregão anterior.
… No câmbio, o índice DXY saltou 1,44%, a 101,788 pontos, após ter rodado perto da linha dos 102 pontos na máxima do dia (101,977). Com o dólar recuperando seu status, as três principais moedas concorrentes caíram.
… O iene foi a 148,40/US$, o euro afundou 1,39%, a US$ 1,1090, e a libra recuou 0,94%, a US$ 1,3179. O real também foi trocado pelo interesse no dólar, que ainda segue, porém, abaixo de R$ 5,70: R$ 5,6840 (+0,52%).
… Loucas por um rali, após o pesadelo da guerra comercial, as bolsas em NY vibraram com a pausa nas tarifas recíprocas. O Nasdaq voltou à marca técnica de bull market: alta de pelo menos 20% contra o piso recente.
… O índice da bolsa eletrônica disparou 4,35% ontem, aos 18.708,344 pontos, acumulando uma valorização de 22,53% desde a mínima registrada quando Trump lançou as primeiras investidas de sua política protecionista.
… As ações das Sete Magníficas geraram nesta 2ªF uma onda compradora em Wall Street.
… Apple, que concentra boa parte da produção de iPhones na China, disparou 6,2%. A Tesla saltou 6,75%, já que os chineses representaram 22% da receita total da montadora de veículos elétricos no ano passado.
… Amazon arrancou 8,12%; Meta, +7,97%; Microsoft, +2,38%; Alphabet, +3,73%; e Nvidia, +5,44%. De ânimo revigorado, o Dow Jones subiu 2,81% (42.410,34 pontos) e o S&P 500 ganhou 3,26%, aos 5.844,19 pontos.
BYE BYE BRASIL – Chamou a atenção que o Ibov não tenha conseguido colar no boom de otimismo de NY, fechando perto da estabilidade (+0,04%, aos 136.563,18 pontos), com volume financeiro de R$ 24,4 bilhões.
… Passado o pior da turbulência tarifária, os EUA voltam a ser a melhor rota para o fluxo estrangeiro e investidores já se perguntam se a rotação de portfólios para os mercados emergentes vai se esgotar.
… Com a guerra comercial pegando fogo, o Brasil vinha faturando o interesse do k externo, mas se confronta agora com a realidade de que a sorte pode virar e que é melhor estar preparado para uma fuga de capital.
… “Essa reação imediata tão grande de descompressão da bolsa americana, subindo com tanta força, e o Treasury abrindo, para nós é um sinal amarelo”, observou ao Valor o gestor Fernando Fontoura, da Persevera.
… “É sinal de que aquele investidor mais estrutural (estrangeiro com posição grande) está vendendo mais.”
… Houve ontem realocação de recursos para setores mais ligados à retomada global, caso das commodities.
… Vale ON engatou alta de 2,51%, a R$ 54,28, e Petrobras também decolou: ON (+2,71%, a R$ 34,10) e PN (+2,39%, a R$ 31,65). Atenuada a tensão comercial, o petróleo Brent para julho avançou 1,64%, para US$ 64,96.
… O suporte veio também dos sauditas, maiores produtores da Opep+. A gigante petrolífera Aramco espera que a demanda por petróleo permaneça resiliente no ano, especialmente se EUA e a China resolverem as diferenças.
… Os papéis dos bancos caíram em bloco no Ibovespa: Itaú PN (-2,01%, a R$ 36,48); Bradesco PN (-1,46%, a R$ 14,90); BB ON, que divulga balanço na 5ªF, perdeu 1,56%, a R$ 29,07; e Santander Unit ON (-0,73%, a R$ 29,77).
… O desfecho positivo das tarifas deu força ao dólar, aos juros dos Treasuries e, de tabela, puxou por aqui a curva do DI, com exceção da ponta curta, que operou de lado, à espera do recado da ata sobre a Selic terminal.
… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,805% (contra 14,795% no pregão anterior); Jan/27, 14,040% (de 14,005%); Jan/29, 13,465% (de 13,385%); Jan/31, 13,600% (13,520%); e Jan/33, 13,650% (13,580%).
EM TEMPO… Prejuízo líquido da NATURA no 1Tri25 diminuiu 87,3% contra um ano antes, para R$ 151,5 mi. Receita líquida somou R$ 6,7 bi, alta anual de 45,8%…
… Ebitda recorrente totalizou R$ 789,5 mi, avanço de 30,1% contra igual intervalo do ano passado.
TELEFÔNICA BRASIL registrou lucro líquido de R$ 1,058 bi no 1TRI25, alta de 18,1% s/ 1TRI24. Receita líquida cresceu 6,2%, para R$ 14,390 bi; Ebitda aumentou 8,1%, para R$ 5,704 bi…
… A companhia distribuirá R$ 500 milhões na forma de JCP, ou 0,1543 brutos por ação; ex dia 23; data de pagamento ainda será definida.
SABESP. Lucro líquido contábil somou R$ 1,48 bilhão no 1Tri25, 80% acima do mesmo período de 2024. Entre janeiro e março, Ebitda ajustado registrou alta anual de 17,1% ano, somando R$ 3 bilhões…
… Receita líquida ajustada alcançou R$ 5,43 bilhões, crescimento de 3,9% em um ano…
… O conselho de administração aprovou um programa de recompra de até 6.904.170 ações ordinárias de emissão da companhia, o que representa aproximadamente 1% do total de ações em circulação.
ITAÚSA registrou lucro líquido de R$ 3,9 bi no 1Tri25, alta de 8% contra um ano antes.
BRADESCO e BB confirmaram que cada um dos bancos passará a deter um terço das ações da bandeira de cartões Elo, mesma fatia que a outra sócia, a Caixa Econômica Federal, também terá.
HAPVIDA teve lucro líquido ajustado de R$ 416,4 mi no 1Tri25, queda de 15,8% contra o 1Tri24. Sem ajuste, lucro foi de R$ 54,3 mi, recuo de 34,9% sobre um ano antes…
… Ebitda ajustado somou R$ 1,003 bi no 1Tri25, avanço anual de 0,5%. Receita líquida de R$ 7,499 bilhões ficou 7,3% acima de igual intervalo do ano passado.
BRAVA ENERGIA reverteu prejuízo e teve lucro de R$ 829,2 mi no 1Tri25. Ebitda ajustado somou R$ 1,070 bi, queda anual de 14%. Receita líquida totalizou R$ 2,874 bi, alta de 1,8% contra o 1Tri24.
YDUQS teve lucro líquido de R$ 128,7 milhões no 1TRI25, queda de 14,6% na comparação anual. Receita líquida subiu 1,6%, para R$ 1,487 bi; Ebitda recuou 1,1%, para R$ 503,3 milhões…
… A empresa divulgou guidance de lucro para o período de 2025 a 2030. Companhia projeta ganho líquido ajustado por ação entre R$ 1,70 e R$ 2,00 neste ano.
DIRECIONAL teve lucro líquido de R$ 164,515 milhões no 1TRI25, alta de 9,5% na comparação anual. Receita líquida subiu 33,6%, para R$ 894,132 milhões; Ebitda ajustado cresceu 42,2%, para R$ 233,8 milhões.
EVEN reportou lucro líquido consolidado de R$ 53,9 milhões no 1Tri25, queda de 16,9% contra o 1Tri24. Receita líquida totalizou R$ 337,3 milhões, baixa de 16,6% contra um ano antes.
IRB RE teve lucro líquido de R$ 118,6 mi no 1Tri25, alta de 49,9% em um ano.
GRUPO SBF teve lucro líquido ajustado de R$ 69,623 milhões no 1TRI25, alta de 64,6% na comparação anual. Receita líquida subiu 4,0%, para R$ 1,554 bi; Ebitda ajustado caiu 4,9%, para R$ 222,112 milhões.
AZZAS informou que a WGI Emerging Markets, administrada pela Westwood, passou a deter 10.344.746 ações de emissão da companhia. O montante soma 5,01% do total desta classe de ativos.
EMBRAER atualizou valor de dividendo anunciado em 29/4 para R$ 0,0701/ação; pagamento será realizado em 23/5; ex amanhã.
MOTIVA (antiga CCR) informou que o tráfego total de veículos nas concessões rodoviárias que administra caiu 14,3% em abril de 2025 ante o mesmo mês de 2024. No acumulado do ano, o recuo foi de 2,8%.
MOBLY informou, por meio de fato relevante, que recebeu a revogação da oferta pública voluntária para aquisição (OPA) do controle da companhia feita por Regain Participações e Paul Jean Marie Dubrule…
… A família fundadora da Tok&Stok, adquirida pela Mobly no ano passado, tenta impedir a fusão entre as duas empresas desde que o negócio foi anunciado.
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*com a colaboração da equipe do BDM Online
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