Ouro renova máximas e sobe quase 4% na semana após payroll
Aversão global ao risco beneficia metal precioso

Após o recuo de ontem, interrompendo uma sequência de seis valorizações seguidas, o ouro voltou a subir nesta sexta-feira e renovou recordes.
De um lado, a divulgação de dados fracos do mercado de trabalho nos EUA (payroll) consolidou as apostas de cortes de juros neste segundo semestre, a partir deste mês; e de outro trouxe também preocupações com a forte desaceleração da economia americana.
A aversão global ao risco beneficia o metal precioso, tido como reserva de valor, que tem registrado forte demanda por bancos centrais. Outro fator é a desvalorização do dólar frente a pares (DXY -0,71% há pouco).
Após outra máxima histórica (US$ 3.655,50 por onça-troy), o contrato do ouro para dezembro fechou em alta de 1,29% na Comex, estabelecendo novo recorde, a US$ 3.653,30 por onça-troy. Na semana, o desempenho é positivo em 3,90%.