Juros
Juros futuros ficam voláteis com retorno do risco fiscal e proximidade do Copom

Os juros futuros tiveram uma sessão volátil, em meio aos ruídos sobre o aumento do IOF, com a mudança radical de tom do presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre o tema.
Depois de afirmar no fim de semana que havia um acordo com o governo, hoje Motta declarou no X que “não há clima” na Câmara e que vai pautar o decreto legislativo para derrubar a proposta inicial de aumento do imposto.
Em meio ao retorno do risco fiscal, o mercado seguiu revendo suas apostas para o próximo Copom, após o dado de vendas no varejo ampliado em abril terem mostrado queda de 1,9%, pior que o esperado (-1,5%) e uma desaceleração importante diante da alta de 1,7% de março.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,845% (de 14,890% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,185% (14,235%); Jan/29 a 13,535% (13,570%); Jan/31 a 13,690% (13,700%); Jan/33 a 13,740% (13,760%).
(Téo Takar)