Juros futuros disparam em sessão de aversão ao risco com bancos e rumores de pesquisa eleitoral
Mercado mostrou preocupação com possíveis sanções dos EUA às instituições brasileiras pela não aplicação da lei Magnitsky às contas do ministro Alexandre de Moraes

Os juros futuros registraram forte alta nos prêmios nesta terça-feira, acompanhando o clima de aversão ao risco observado no câmbio e na bolsa.
O mercado mostrou preocupação com possíveis sanções dos EUA aos bancos brasileiros pela não aplicação da lei Magnitsky às contas do ministro do STF Alexandre de Moraes, especialmente após o STF sinalizar que qualquer lei estrangeira precisa ser submetida à aprovação da Corte para ter vigência no país.
O clima de cautela também foi reflexo de rumores de que uma nova pesquisa eleitoral nos próximos dias mostrará recuperação na aprovação do governo Lula, reduzindo as chances de uma alternância de poder nas eleições de 2026.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,910% (de 14,890% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,145% (13,950%); Jan/29 a 13,480% (13,194%); Jan/31 a 13,750%, na máxima do dia (13,476%); e Jan/33 a 13,870%, na máxima (13,621%).