Juros
Juros fecham sem direção única, com fiscal no radar
As taxas dos DIs fecharam sem direção única, numa sessão de volume limitado, com investidores cautelosos antes de uma semana movimentada, com ata, CPI e PPI americanos e discurso de Jerome Powell.
A parte curta da curva teve alta marginal, com os dados do Focus mostrando maior desancoragem nas expectativas de inflação e aumento nas medianas da Selic. Também pesou o anúncio de suspensão da dívida do RS. As longas tiveram queda discreta.
No Focus de hoje, subiram as previsões para o IPCA 2024 (de 3,72% para 3,76%) e 2025 (de 3,64% para 3,66%). A Selic para o fim deste ano subiu de 9,63% para 9,75%, para 2025 ficou em 9%, e para 2026 saiu de 8,75% para 9%.
A parte fiscal continua a preocupar. Estimativa do Santander indica que o socorro ao Rio Grande do Sul pode ter impacto de até R$ 15 bilhões no primário de 2024.
No fechamento, o juro para Jan25 subiu a 10,310% (de 10,305%, na 6ªF) e o Jan26, a 10,575% (de 10,567%). O Jan27 caiu a 10,950% (de 10,965%); o Jan29, a 11,475% (de 11,509%), o Jan31, a 11,700% (de 11,744%) e o Jan33, a 11,770% (de 11,835%).
(Ana Conceição)