Giro das 15h: Wall Street dá um passo atrás com discursos “hawkish” de membros do Fed

Declarações mais “hawkish” de membros do Fed nesta quinta-feira esfriaram um pouco as apostas de corte de juros pelo BC americano em setembro e levaram os investidores a adotar uma postura mais cautelosa, com bolsas em baixa em NY (Dow Jones -0,30%; S&P500 -0,33%; Nasdaq -0,36%) e rendimentos dos Treasuries em alta (T-Note de 10 anos a 4,332%).

Na mesma linha, o dólar se fortalece diante dos pares lá fora (DXY +0,35%, aos 98,559 pontos).

Por aqui, o dólar à vista (+0,08%, a R$ 5,4771) se afastou da máxima registrada mais cedo (R$ 5,4955) e o Ibovespa segue negativo (-0,16%, aos 134.452 pontos), também longe da mínima (133.874), mas com volume compatível com uma sessão com feriado nos EUA (projetando apenas R$ 13 bilhões no fechamento), o que não é o caso.

Diante do noticiário político e policial recente, com a recuperação do presidente Lula na pesquisa Genial/Quaest, e o novo indiciamento de Jair Bolsonaro e também de seu filho Eduardo por tentativa de obstrução da Justiça, o investidor doméstico parece ter optado pelo “esperar para ver”, no aguardo também do discurso de Jerome Powell em Jackson Hole nesta sexta-feira.