Giro das 15h: Bolsa sobe, dólar cai e juros se ajustam após Caged

O mercado doméstico ampliou o otimismo após o dado do Caged de julho (129.775 vagas) ter vindo abaixo da expectativa dos economistas (135 mil), mas “menos pior” que o boato que circulou no início da tarde nas mesas de operações, de apenas 106 mil empregos.

O dado confirma a desaceleração do mercado de trabalho na comparação com junho (166,6 mil), o que abre espaço para as especulações de que o Copom pode antecipar o início do ciclo de afrouxamento da Selic.

Há pouco, Galípolo também fez um comentário ‘dovish’ no evento da Fenabrave, ao afirmar que as “divergências entre o mercado e BC estão se reduzindo” e que “é por isso que o BC fez o movimento de primeiro interromper o ciclo de cortes”.

O Ibovespa (+0,59%, a 138.589) testa novas máximas no dia, enquanto o dólar à vista (-0,23%, a R$ 5,4221) foi à mínima (R$ 5,4151) logo após o Caged.

Já os juros, que foram às mínimas com o boato, agora devolvem parte da queda com o fato (DI Jan/26 a 14,895%; Jan/27 a 13,955%; Jan/33 a 13,800%).

Em NY, sem novos sustos com Trump e com a agenda fraca de indicadores, o clima é positivo (Dow Jones +0,30%; S&P500 +0,23%; Nasdaq +0,21%), com o mercado à espera do balanço da Nvidia à noite.