Giro das 12h: Risco fiscal eleva juros e dólar; bolsas caem
Aumento das preocupações fiscais fazem rendimentos de títulos e dólar subirem

O Ibovespa retoma o patamar dos 140 mil pontos, após mínima de 139.625,25, recuando há pouco 0,46% (140.629,54).
Bancos operam em baixa de 1% (BB -2%) e Petrobras registra alta leve (ON +0,24%; PN +0,29%).
Aversão ao risco é global, com o índice VIX subindo 15%, por piora nas preocupações fiscais, o que eleva rendimentos dos títulos e dólar, além do ouro, e derruba bolsas.
Em NY, Dow Jones cai -0,85%; o S&P 500 -1,15% e o Nasdaq -1,35%.
O DXY ganha 0,36% (98,125), com a libra perdendo 1,01% por aumento dos custos da dívida e as taxas longas batem níveis de 1998.
Nos EUA, alta maior também é nos rendimentos longos, enquanto as chances de um corte de 25 pb este mês saltam a 91,7% (CME).
A judicialização das tarifas e o payroll, na 6ªF, reforçam a cautela.
Contra o real, o dólar sobe a R$ 5,4573 (+0,32%), com máxima de R$ 5,5017, e os juros avançam em toda a curva, sendo que os longos sobem agora 11 pontos.
Aqui, o investidor acompanha julgamento de Bolsonaro no STF, com potencial de provocar novas sanções dos EUA.
Mais cedo, dados mostraram que o PIB do País cresceu 2,2% ano a ano, com a menor taxa desde o 1TRI de 2022.
Isso evidencia o resultado do aperto monetário, ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho e inflação levantam dúvidas sobre cortes na Selic mais cedo.