Giro das 12h: Ibovespa reage com bancos, enquanto dólar e juros sobem após dados
Bancos compensam o recuo dos papéis ligados a commodities

As bolsas operaram em queda durante toda a manhã, enquanto o dólar e os juros subiam após dados esfriarem apostas em corte de taxas.
Por aqui, o volume de serviços se fortaleceu em junho (+0,3%) ante maio (+0,1%) e expectativas de variação zero.
Nos EUA, o PPI sugeriu repasse das tarifas e corroborou a cautela do Fed, já que alguns dos seus itens são usados para calcular o PCE, medida de inflação preferida do BC americano.
As apostas (92% no CME) ainda são de corte de juros em setembro (-25pb), mas se afastam dos 100%, descartando a especulação de recuo de 50pb que correu na véspera.
O índice de inflação ao produtor subiu 0,9% na medida cheia e no núcleo, +3,3% e +3,7%, respectivamente, na base anual.
Isso se somou aos pedidos de auxílio desemprego menores que o esperado.
No Brasil, os bancos em alta compensam a queda de papeis de commodities, tirando o Ibovespa do negativo, há pouco na máxima de 137.436,74 pontos (+0,55%), com NY também reagindo (Dow Jones -0,11%; S&P 500 +0,09% e Nasdaq +0,23%).
O dólar e os rendimentos dos Treasuries subiram mais após os números.
O DXY ganha 0,24% (98,075), e, aqui, a moda voltou à estabilidade, a R$ 5,4011 (-0,01%), e os juros sobem.