Giro das 12h: Ibovespa dispara enquanto dólar e juros afundam após dados de inflação

O Ibovespa dispara 1,70%, a 137.934,53 pontos, após inflação brasileira desacelerar para 5,23% em julho, de 5,35% em junho.

O índice ficou abaixo das expectativas de 5,33%, com o BC mantendo a Selic em 15%, sinalizando tempo prolongado de aperto.

O plano de contingência, que ficou para amanhã, segue no radar.

Segundo o ministro Fernando Haddad, ele deve incluir linhas de crédito, pagamento diferido de impostos, compras governamentais e impulso a vendas externas.

A leitura de inflação americana também sustenta alta em NY (Dow Jones +1,07%; S&P 500 +0,64% e Nasdaq +0,67%).

O CPI dos EUA ficou em 2,7% em julho, abaixo da previsão de 2,8%, enquanto o núcleo (+0,3% em julho) avançou mais do que o esperado para 3,1%.

A dúvida sobre pressões de preços das tarifas permanece, mas os números abriram espaço para um corte de 25 bps pelo Fed em setembro e as apostas (CME) agora sobem para mais de 90%.

Essa expectativa de flexibilização também derruba o dólar.

O DXY cai 0,32% (98,205) e, aqui, o real bateu seu nível mais forte em quase um ano.

Há pouco o dólar caía a R$ 5,4092 (-0,60%), perto da mínima do dia, e os juros futuros cediam mais de 10 pontos.