CPI e balanços nos EUA, IOF e tarifa no Brasil
Na Câmara, Hugo Motta indicou que pode votar nesta semana a urgência de um projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, de autoria do deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL)
No cenário de baixa das commodities e dados fracos de manufatura na China, o dólar sobe em linha com o DXY em sessão volátil de disputa da Ptax de janeiro. Há pouco a moeda ganhava 0,20%, a R$ 4,9554, com o DXY subindo 0,11%, aos 103,508 pontos.
Os juros futuros, que abriram em alta, passaram acompanhar os rendimentos dos Treasuries, que recuam no aguardo do fim da reunião do Fed. O dólar tem subido no mês por causa da redução das expectativas sobre o corte de taxas mais cedo diante de fortes dados econômicos dos EUA e a resistência dos banqueiros centrais. A escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio também ajuda a moeda ao pesar sobre o sentimento de risco num contexto de receios sobre um conflito regional mais amplo.
Espera-se que o Fed mantenha as taxas de juros inalteradas hoje à tarde e, portanto, o foco estará na coletiva de Jerome Powell. Aqui, o BC também deve reduzir hoje a Selic em 0,50 pp, a 11,25%, e sinalizar novos cortes em março e maio. Há pouco, a Pnad Contínua apontou taxa de desemprego em 7,4%, a menor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. (Ana Katia)
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