Dólar vai a R$ 5,50 com incertezas sobre aplicação da Lei Magnitsky e rumores de melhora de Lula em pesquisa
Decisão de Dino de que leis de outros países precisam ser ratificadas pelo STF para serem aplicadas no Brasil foi estopim do mal-estar

O dólar registrou forte alta diante do real nesta terça-feira, com investidores buscando proteção na moeda americana em meio ao ruído sobre a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil e a possibilidade de multas e sanções aos bancos brasileiros por parte do governo americano.
O estopim do mal-estar foi a decisão do ministro Flávio Dino de que leis de outros países precisam ser ratificadas pelo STF para serem aplicadas no Brasil, o que provocou reação por parte do Departamento de Estado dos EUA.
Além disso, os investidores também ficaram cautelosos por conta de rumores nas mesas de operações, de que uma pesquisa eleitoral a ser divulgada nos próximos dias deve apontar recuperação na aprovação do governo Lula.
O dólar à vista fechou em alta de 1,22%, a R$ 5,5009, após oscilar entre R$ 5,4300 e R$ 5,5059. Às 17h06, o dólar futuro para setembro avançava 1,03%, a R$ 5,5145.
Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,10%, aos 98,269 pontos. O euro caía 0,12%, a US$ 1,1647. E a libra recuava 0,12%, a US$ 1,3490.