Dólar sobe e juros caem em linha com movimento externo após payroll e retaliação da China

O dólar sobe a R$ 5,7449 (+2,08%) em sessão de queda forte do petróleo (mais de 7%), o que eleva a moeda contra divisas emergentes.

Ante pares, o desempenho é misto. O DXY passou a subir 0,17% (102,247), mas perdas do dólar ante o iene (-0,26%) e ganhos do franco suíço (+0,73%) refletem busca por segurança.

O payroll veio acima do previsto, mas taxa de desemprego ficou mais alta do que o esperado, adiando um retrato mais nítido sobre o mercado de trabalho americano.

A guerra comercial detonada por Trump domina o movimento, especialmente após a China retaliar hoje. Trump diz que não cederá.

Os rendimentos dos Treasuries reduziram baixa, mas ainda caem forte, a 3,58%, de 3,69%, os da Note de 2 anos; a 3,92%, de 4,02% os da Note de 10.

A expectativa é de mais cortes de juros pelo Fed no ano, com a chance de -125 pb no ano subindo a 56,3%, de 54,9% (CME).

O mercado agora quer saber o que Jerome Powell tem a dizer logo mais. Aqui, os juros futuros caem em toda a curva, em linha com o exterior e precificando Selic menor. (Ana Katia)