Dólar avança contra o real diante do impasse entre Brasil e EUA
Juros futuros também sobem, após declaração de Guillen sobre corte da Selic

O dólar avança contra o real a R$ 5,4819 (+0,87%), acima do desempenho ante emergentes.
Isso acontece em meio ao impasse nas relações entre EUA e Brasil após Flávio Dino (STF) afirmar que atos e leis estrangeiros não produzem efeitos imediatos no Brasil.
Além disso, Alexandre de Moraes rejeita a pressão sobre o julgamento de Bolsonaro.
Os juros futuros sobem com a moeda, após o diretor do BC Diogo Guillen esfriar as apostas de corte na Selic.
Ele disse que ata conservadora continua valendo, que a inflação persiste acima da meta, que o mercado de trabalho segue dinâmico e que a economia já desacelera, mas ainda cresce acima de seu potencial.
No exterior, o DXY é estável aos 98,144 pontos (-0,02%) de olho nas conversas sobre a Ucrânia e na política do Fed.
Ata do FOMC, prevista para amanhã, pode mostrar a divisão do comitê em relação à magnitude dos cortes.
No simpósio de Jackson Hole, o destaque é o discurso de Jerome Powell, na 6ªF.
Uma série de Fed boys falam durante a semana. Para hoje, está previsto um discurso de Michelle Bowmann.
O mercado está atualmente precificando reduções de pouco mais de dois quartos de ponto percentual até o final do ano.
O Ibovespa cai aos 135.269,08 pontos (-1,49%).