Corte de juros ainda maiores pelo Fed enfraquece o dólar
Possibilidade ganhou força com declarações de Bessent

O dólar rondou a estabilidade ante o real na abertura e agora sobe a R$ 5,3992 (+0,23%), em meio ao aumento das chances de corte de juros pelo Fed.
Os juros futuros cedem moderadamente, mas a ponta longa já ameaça acompanhar o dólar, enquanto os rendimentos dos Treasuries caem.
Mais cedo, varejo (-0,1% em junho) reforçou desaceleração da economia e consequente corte na Selic.
A moeda americana cai de forma generalizada (DXY, aos 97,864 pontos, cai -0,24%) pela possibilidade de que a flexibilização em setembro possa ser ainda maior do que o que já está precificado (25pb).
Cogita-se uma redução de 50pb, possibilidade levantada hoje pelo secretário do Tesouro Scott Bessent.
A venda de dólar ganhou força após o CPI de julho dos EUA ter permanecido inalterado e dentro do esperado.
A agenda é esvaziada hoje, mas alguns Fed boys devem falar e, quem sabe, engrossar a lista dos defensores de um corte no próximo mês.
Aqui, governo apresenta plano de contingência ao tarifaço dos EUA às 11h30. O Ibovespa cai 0,69%, a 136.957,74 pontos.