CPI e balanços nos EUA, IOF e tarifa no Brasil
Na Câmara, Hugo Motta indicou que pode votar nesta semana a urgência de um projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, de autoria do deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL)
[15/02/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas ganharam força após o conjunto misto de dados dos EUA provocarem oscilação na abertura. Há pouco, o Ibovespa subia a 127.278,25 pontos (+0,20%), enquanto em NY Dow sobe 0,43%, o S&P +0,16% e Nasdaq cai 0,28%. Relatório mostrou vendas no varejo na pior queda em 1 ano (em -0,8%, de -0,1% esperados); que a produção industrial do país caiu 0,1% (de +0,3% previsto) e que os pedidos de auxílio-desemprego ficaram abaixo do esperado, em 212 mil, contra mediana de 220 mil.
As apostas para um corte de pelo menos 25 pb em maio subiram para 44,5%, de quase 39% antes dos dados, enquanto as probabilidades para junho giram em torno de 83%, de acordo com o CME Group. Os dados surgem na sequência de um relatório de inflação quente e que levantou incerteza sobre o momento dos cortes nas taxas, enquanto decisores políticos afirmaram que as pressões ainda estavam moderando, embora o caminho para a meta de 2% possa ser acidentado.
Nesse reforço aos argumentos do Fed, os rendimentos do Tesouro cedem 5 pb, a 4,53%. O DXY recua 0,42%, a 104,86 pontos. Aqui, a moeda cede 0,09%, a R$ 4,9677 e os juros acompanham o exterior. Os investidores também analisarão ainda hoje os comentários dos palestrantes do Fed Christopher Waller e Raphael Bostic à tarde. (Ana Katia)
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