Giro das 15h: Mercado de trabalho esfria nos EUA e assusta Wall Street em dia de início de tarifaço

Dados mais fracos do payroll de julho jogam pressão sobre o Fed

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Wall Street passa por forte correção nesta sexta-feira (Dow Jones -1,36%; S&P500 -1,72%; Nasdaq -2,38%), em meio aos dados mais fracos do payroll de julho (criação de 73 mil vagas em julho, ante previsão de 110 mil) e a revisão expressiva para baixo nos dados de junho (de 147 mil para 14 mil) e de maio (de 125 mil para 19 mil).

O esfriamento drástico do mercado de trabalho joga pressão sobre o Fed, aumentando as apostas de que o BC americano terá que cortar os juros em setembro.

A má notícia do payroll vem no mesmo dia em que o tarifaço de Donald Trump entrou em vigor para a maioria dos parceiros comerciais dos EUA.

Além das bolsas, o dólar sente o baque globalmente (DXY -0,81%, aos 99,157 pontos). Aqui, o dólar à vista (-0,88%, a R$ 5,5517) segue a tendência externa, assim como os juros futuros (DI Jan27 a 14,190%; Jan/29 a 13,430%; Jan/33 a 13,800%) acompanham os rendimentos dos Treasuries (T-Note de 2 anos a 3,725%; 10 anos a 4,232%).

O Ibovespa sofreu pane na primeira metade do pregão e agora acompanha de longe a queda externa (-0,24%, aos 132.745 pontos), com Vale ON (+0,92%) reagindo bem ao balanço divulgado ontem à noite e evitando uma queda maior do índice.

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