Giro dos Mercados
Ibovespa oscila com fiscal, mas queda é limitada por bancos, Petrobras e NY

O Ibovespa oscilou muito pela manhã com fiscal no radar, entre a máxima de 137.033,57 e a mínima de 135.627,75.
Apesar da alta de bancos e Petrobras, que segue petróleo, o índice agora cai 0,27% (136.067,01), acompanhando audiência com Haddad para explicar alternativas ao aumento do IOF.
Em NY as bolsas engataram alta (Dow Jones +0,40%; S&P 500 +0,31% e Nasdaq +0,39%), depois de conterem pontualmente a euforia com a inflação americana mais fraca do que o esperado em meio aos recentes movimentos no acordo entre EUA e China.
Os parceiros concordaram em reativar Genebra e suspender restrições à exportação de terras raras, o que apoia a cadeia de suprimentos.
Sobre o CPI, ficou a dúvida se as tarifas ainda não impactaram os preços por estarem suspensas.
Os dados reforçaram a visão de que o Fed poderia cortar as taxas duas vezes este ano, mas Trump deu poucos detalhes sobre as negociações, o que inspirou cautela.
O dólar cede de forma generalizada (DXY em -0,42%, 98,680). A moeda cai a R$ 5,5404 (-0,54%), com o real no melhor patamar em oito meses.
Os juros futuros também alternaram altas e baixas e agora avançam em toda a curva, na contramão dos rendimentos dos Treasuries. (Ana Katia)