[22/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os ativos domésticos seguem positivos na tarde desta segunda-feira, acompanhando o exterior e em meio a sinais de fluxo gringo depois da desistência de Joe Biden da corrida presidencial nos Estados Unidos.

Em tese, Biden dá espaço a uma candidata em melhores condições de bater Donald Trump, cujas propostas podem pressionar inflação e juros.

A liquidação da operação de privatização da Sabesp se soma ao bolo positivo, enquanto investidores esperam o relatório bimestral de receitas e despesas.

O corte de juros pela China ajuda os emergentes, apesar de certa decepção com a ausência de medidas de estímulo adicionais.

Câmbio e juros ainda receberam ajuda adicional de declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em entrevista a agências internacionais disse que haverá bloqueio no Orçamento sempre que for necessário.

O dólar chegou a descer a R$ 5,53, com queda de 1,2%. Por volta das 15h, caía 0,95%, a R$ 5,5509. O Ibovespa tenta segurar os 128 mil pontos, mas a alta é tímida (+0,41%), aos 128.137 pontos.

Lá fora, as bolsas em Nova York sobem, com investidores de volta às compras no setor de tecnologia, inspirados pela desistência de Biden e a expectativa é de bons balanços nesta semana. Dow ganha 0,25%, S&P 500 sobe 1,04%, Nasdaq avança 1,57%.

Amanhã saem resultados de Tesla e Alphabet. O índice dólar cai 0,08%, a 104,314. Os juros dos Treasuries sobem, com o retorno da T-note de 2 anos a 4,5277%, de 4,513%.

(Ana Conceição)