Ativos domésticos se acomodam após estresse com medidas de Trump, com investidor de olho em reação do governo
Lá fora, bolsas em NY mantêm tendência de alta

Depois do pico de estresse na abertura, os ativos domésticos se acomodaram em terreno negativo, mas longe do pior momento da abertura, conforme investidores avaliam o tamanho do possível estrago do tarifaço de Donald Trump e as possibilidade de resposta do governo brasileiro à medida.
Aliados de Bolsonaro já consideram que o “tiro pode sair pela culatra”, pelo fato de Trump ter associado a taxa mais agressiva, de 50%, à suposta perseguição política contra o ex-presidente.
Os estragos à economia brasileira podem ser muito maiores do que os eventuais ganhos políticos da direita com a medida.
O Ibovespa opera em baixa de 0,70%, aos 136.524 pontos, depois de marcar mínima de 136.014 pontos (-1,07%) no pior momento do dia.
O dólar sobe 0,90%, a R$ 5,5526, distante da máxima intradia, de R$ 5,6220 (+2,17%).
Os juros futuros operam com altas modestas em relação fechamento de ontem (DI Jan/27 a 14,330%; Jan/29 a 13,495%), quando já haviam estressado com o anúncio da tarifa de Trump.
Lá fora, as bolsas em NY mantêm tendência de alta (Dow Jones +0,64%; S&P500 +0,39%; Nasdaq +0,16%), enquanto o dólar segue em leve alta frente aos pares (DXY +0,13%).