Juros curtos recuam com varejo fraco, mas longos sobem de olho em tarifas de Trump
Presidente americano estendeu prazo de negociações até 1º de agosto
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Os juros futuros terminaram a terça-feira com oscilações contidas, com curtos em baixa e longos em alta.
Dados mais fracos de vendas no varejo em maio corroboraram a avaliação de que a política monetária está fazendo efeito e pode abrir caminho para o Copom iniciar os cortes nos juros no fim deste ano ou no 1º semestre do próximo, o que justifica o alívio dos vencimentos curtos.
Já os longos foram influenciados pelo novo avanço nos rendimentos dos Treasuries, apesar do alívio no dólar, em meio às incertezas sobre a política de tarifas comerciais de Donald Trump.
O presidente americano estendeu o prazo de negociações até 1º de agosto, mas já mandou recado para alguns parceiros comerciais com as tarifas que pretende praticar se as negociações não avançarem até lá.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,920% (de 14,923% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,185% (14,200%); Jan/29 a 13,325% (13,307%); Jan/31 a 13,450% (13,394%); e Jan/33 a 13,510% (13,453%). (Téo Takar)