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Bolsas comemoram sinais de inflação sob controle nos EUA e Brasil; risco fiscal diminui com STF

Atualizado 26/04/2024 às 15:11:01

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[26/04/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

A bolsa brasileira pega carona no bom humor das bolsas em Wall Street nesta sexta-feira, apoiadas pela queda nos juros dos Treasuries, após os números do PCE de março.

O dado de inflação preferido do Fed veio em linha com as projeções dos economistas e aliviou, ao menos por enquanto, as preocupações com a possibilidade do Fed encurtar o ciclo de afrouxamento monetário ou, no pior cenário, não realizar cortes de juros neste ano.

Por aqui, a inflação também é fator de comemoração para os investidores, com o IPCA-15 abaixo do esperado, o que reforça a queda dos juros futuros. Outro fator de alívio para a curva de juros é a decisão monocrática do ministro Cristiano Zanin, que suspendeu a desoneração fiscal de setores e municípios.

Se a decisão for confirmada pelo plenário virtual do STF, a medida traria um alívio de R$ 15,8 bilhões nas contas fiscais do governo somente neste ano.

Há pouco, o Ibovespa operava em alta de 1,59%, aos 126.630 pontos, perto da máxima do dia (126.660), mas com giro financeiro muito baixo, projetando R$ 15,8 bilhões no fechamento. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,61%, o S&P500 ganhava 1,27% e o Nasdaq disparava 2,27%.

O dólar recua 0,93%, para R$ 5,1157 com o alívio no quadro fiscal e inflacionário, apesar da alta da moeda frente aos pares no exterior (DXY +0,41%, a 106,031 pontos. Destaque para a forte desvalorização do iene (+1,37%, a 157,7 ienes por dólar).

(Téo Takar)

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