Morning Call

Copom dividido promete ruídos e ajuste forte

Atualizado 09/05/2024 às 00:41:11

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Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[09/05/24]

… O salto das importações na China em abril (8,4%), no dobro das estimativas, e a expectativa com a reunião do BoE, que anunciará sua decisão para o juro no Reino Unido às 8h, são destaques na agenda internacional. Mas, aqui, o dia será inteiramente dedicado a um movimento forte de ajuste ao Copom. Não houve surpresa sobre o corte de 0,25pp da Selic, para 10,5%, mas os quatro votos dissidentes dos quatro diretores indicados por Lula pelo corte de meio-ponto mostrou o BC dividido em dois grupos e muito perto de mudar a inclinação mais conservadora que prevaleceu no mandato de Campos Neto. Hoje, a curva de juros deve registrar dois pontos de inflexão, projetando o fim do ciclo de quedas no curto prazo e a opção do novo BC por taxas mais baixas em 2025 e 2026.

… Esses movimentos implicam acrescentar prêmios de risco nos contratos DI, com inclinação da curva, enquanto também o câmbio deve sofrer. Já ontem à noite, o EWZ, principal fundo de índice brasileiro em NY, fechou a sessão em queda de 1,36% (US$ 31,96).

… Uma coisa são dissidências em um colegiado de oito diretores (e um presidente), o que seria normal, e outra coisa é um Copom dividido entre os que estavam e os que estão chegando, o que deve gerar muitas especulações no mercado.

… Os quatro votos pelo corte de 0,50pp foram dos quatro indicados pelo governo Lula, enquanto os diretores de Campos Neto, inclusive ele, votaram pela queda de 0,25pp da Selic, que venceu em um placar muito apertado, de 5 a 4.

… Até mesmo Paulo Picchetti, que o mercado apontava como o seu nome preferido para assumir o BC, votou junto com o novo time, que incluiu ainda Ailton de Aquino Santos, Rodrigo Alves Teixeira, além de Gabriel Galípolo, o substituto mais cotado de RCN.

… O resultado parece projetar uma postura mais dovish da política monetária a partir do ano que vem, quando Campos Neto terá passado o seu cargo e mais dois membros terão sido trocados. Já em janeiro de 2025, Lula terá sete das nove cadeiras do Copom.

… Essa é a leitura óbvia, pelo menos nesse primeiro momento, a partir do alinhamento do grupo que permanecerá no Banco Central.

… O ponto de estranhamento foi o comunicado mais duro, que não deu espaço para os argumentos dos dissidentes.

… Um único parágrafo do texto cita “unanimidade” do Comitê, na avaliação de que “o cenário global é incerto e o cenário doméstico é marcado por resiliência na atividade”, acrescentando que as “expectativas desancoradas demandam maior cautela”.

… Note que as expectativas passaram de “parcialmente desancoradas” na última reunião para simplesmente “desancoradas”.

… O recado pode estar associado aos “desenvolvimentos recentes da política fiscal”, ou à mudança das metas, que o Copom acompanhou “com atenção”, alertando sobre seus impactos sobre as expectativas de inflação, prêmios de risco e sobre a política monetária.

… Sem se arriscar a um novo guidance, o comunicado do Copom reforçou, “com especial ênfase, que a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

REAÇÕES – Para Marco Antonio Caruso, economista-chefe do PicPay, “mesmo que não seja o cenário-base, essa passagem do texto indica que alguns diretores podem avaliar que a estabilidade da Selic tem que estar na mesa, se não na próxima reunião, na outra”.

… “Parece um primeiro passo para começar a se pensar em parar o ciclo de cortes.”

… Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, acha que o BC pode encerrar os cortes na próxima reunião se não houver melhora nas expectativas. Fernando Gonçalves (Itaú) acredita que há chance de mais um corte de 0,25pp em junho ser o último.

… Na opinião de Gonçalves, no entanto, não se pode descartar que tenha sido o último corte. Ele espera a ata para entender os detalhes da decisão e prevê reação do mercado com um câmbio um pouco mais desvalorizado e inclinação da curva de juros.

… Também a economista Andrea Damico, da Armor Capital, acredita que o dissenso implicará prêmio de risco maior para 2025 e 2026, já que configura uma cisão entre os antigos e os novos diretores, que “estão revelando preferência por cortes mais agressivos do juro”.

… Rafaela Vitória (Banco Inter) concorda que divisão do Copom vai trazer “grande desconforto” no mercado.

… Já Sergio Goldenstein (Warren) concorda que os dissidentes devem gerar ruído no mercado, mas considera “bastante improvável” o Banco Central não cortar os juros na próxima reunião. Ele mantém a projeção da Selic terminal em 9,75%.

… Para Gustavo Cruz (RB), os diretores do BC que votaram por corte menor ficarão cada vez mais isolados e, dessa forma, o mercado deve precificar juros menores para os próximos dois anos – o que significa que a curva de juros se ajustará hoje.

… Citi e Barclays também já veem riscos altistas para sua projeção de Selic terminal, de 10% e 9,5%, respectivamente.

… As reações dos economistas são bem parecidas e indicam que esse Copom antecipou definitivamente o debate sobre a sucessão do BC. Daqui para a frente, o cenário de juros será outro, ainda que, no curto prazo, o grupo de RCN consiga ter um voto a mais.

… O grande receio é de um BC mais leniente com a inflação, em meio a um cenário fiscal que preocupa pelo viés expansionista do governo.

DESONERAÇÃO DA FOLHA – No Estadão, representantes dos 17 setores afetados pela liminar do STF querem um prazo mais longo, com o benefício mantido em 2024 e 2025 e retomada gradual da reoneração até 2029, com 20% de tributação a cada ano.

… A Fazenda resiste, mas as negociações continuam hoje, inclusive com um encontro previsto de Haddad com Rodrigo Pacheco.

SESSÃO DO CONGRESSO – Está prevista para hoje, após vários adiamentos, a sessão conjunta do Congresso Nacional para analisar os vetos presidenciais, incluindo aquele que prevê um calendário de pagamento de emendas previstas na LDO de 2024.

… Parlamentares querem receber e executar as emendas até o dia 30 de junho, prazo final antes das eleições municipais. Se o veto cair e o calendário se tornar obrigatório, a avaliação é de que o Orçamento ficará muito engessado em caso de frustração de receitas.

… Outro veto negociado é às emendas de comissão, no valor de R$ 5,6 bilhões. O governo já aceita pagar R$ 3,6 bilhões.

DPVAT – Ontem à noite, o Senado aprovou, por 41 votos a 28, o projeto de lei que recria o seguro e altera o arcabouço fiscal, possibilitando a antecipação de um crédito em torno de R$ 15 bilhões por causa do aumento da arrecadação no primeiro bimestre do ano.

AGENDA – Primeira quadrissemana do IPC-S de maio será divulgada às 8h pela FGV; às 9h, saem os dados da produção industrial regional de março. Em fevereiro, a produção industrial recuou em 5 dos 15 locais pesquisados na comparação mês a mês.

… Às 15h, o ministro Fernando Haddad concede entrevista ao Estadão.

… Às 8h, o BoE anuncia sua decisão para os juros e a expectativa é de que deve manter em 5,25%, mas o quadro cada vez mais benigno da inflação no Reino Unido deve permitir uma sinalização para um corte em junho ou agosto.

… Às 9h15, Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, discursa em evento em Madri.

… Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego (9h30) são o único indicador da agenda, com previsão de alta para 1,785 milhões. Às 15h, Mary Daly (Fed/San Francisco) tem fala programada em um evento na Universidade de George Mason.

… México (16h) e Peru (20h) também divulgam decisões de política monetária.

BALANÇOS – Mais 17 companhias abertas divulgam resultados do 1Tri, nesta 5ªF: Azul (pré) e Allos, Alpargatas, B3, CPFL Energia, CSN, CSN Mineração, CVC, Cyrela, Eztec, Fleury, Hapvida, Petz, Magazine Luiza, Rumo, Sabesp e Suzano (pós).

… Na Europa, saem Telefónica (Espanha) e Enel (Itália).

FIZERAM BEM – Na cautela pré-Copom, justificada como se viu depois, os mercados operaram com o pé atrás.

… As incertezas quanto ao tamanho do corte e a expectativa de uma decisão dividida, que se confirmou, se juntou às novas preocupações com as contas públicas e incentivaram montagem de posições defensivas.

… Juros e dólar, mais afetados, também foram pressionados pelo exterior, com alta nos retornos dos Treasuries e da moeda americana.

… O dólar à vista fechou em alta de 0,47%, a R$ 5,0913.

… Nos DIs, o Jan25 subiu a 10,210% (de 10,209%) e o Jan26 avançou a 10,450% (de 10,418%). Jan27 subiu a 10,785% (de 10,716%); Jan29, a 11,275% (de 11,190%), o Jan31, a 11,490% (de 11,410%), e o Jan33, a 11,580% (de 11,493%)

… Os dados do varejo não mexeram com os ativos financeiros. No conceito restrito, as vendas ficaram estáveis, ante previsão de -0,3%. No ampliado, as vendas caíram 0,3%, ante previsão de +0,6%.

… Para o Bradesco, a surpresa negativa com o ampliado deve reduzir as estimativas para o PIB do 1Tri24, mas isso não deve impedir um crescimento “bastante robusto”, próximo de 3% na variação anual.

… O crescimento, aliás, tem surpreendido as agências de risco, mas um progresso na área fiscal vai ser determinante para uma melhora no rating brasileiro, segundo Todd Martinez, da Fitch, em entrevista ao Broadcast.

… “Parece que o arcabouço fiscal não consegue de fato ‘ancorar’ as expectativas, e as metas podem ser facilmente alteradas”, disse.

… “O Congresso aprovou medidas para aumentar gastos. Tudo isso torna mais difícil para nós enxergarmos o arcabouço como algo que seja uma âncora forte para a melhora fiscal nos próximos anos”, afirmou.

… O Ibovespa se saiu um pouco melhor que os outros ativos domésticos, mesmo sem NY para dar uma força (abaixo), embora também aqui a cautela pré-Copom tenha pesado. O índice subiu 0,21%, aos 129.480,89 pontos, com giro de R$ 21 bilhões.

… Assim como na véspera, o fôlego de Petrobras contribuiu para o desempenho. O papel ON subiu 1,06% (R$ 43,70) e o PN avançou 1,53% (R$ 41,27), puxados pela alta de 0,51% do Brent, a US$ 83,58 por barril.

… Vale foi o contraponto, com queda de 0,91%, a R$ 63,99, acompanhando a baixa de 2,9% do minério de ferro em Dalian.

… O balanço impulsionou BRF, segunda maior alta (+11,17%, R$ 18,51). Marfrig, que detém metade da empresa, avançou 11,18%.

… Os números do 1Tri foram negativos para Grupo Pão de Açúcar (-5,88%; R$ 3,20) e Telefônica (-5,63%; R$ 46,94).

… Lojas Renner subiu 5,78% (R$ 16,85) em meio à expectativa com o balanço da empresa, depois do fechamento (Em tempo…)

… Os principais bancos ficaram sem direção única. Bradesco ON caiu 0,65% (R$ 12,28) e Santander baixou 0,81% (R$ 29,26). Já Bradesco PN registrou +0,22% (R$ 13,80), Banco do Brasil, +0,32% (R$ 28,38), antes do balanço, e Itaú, +0,64% (R$ 33,28).

MARASMO – O fim da temporada de balanços e a ausência de indicadores importantes têm deixado as bolsas em NY sem direção esta semana e mais focadas nos balanços corporativos e nos discursos dos dirigentes do Fed.

… Entre os que falaram ontem, Susan Collins (Boston) afirmou que a economia americana precisa de um alívio na demanda para que a inflação volte à meta de 2%. E alertou para os riscos de reduzir os juros cedo demais.

… Mas as declarações não fizeram preço. Lisa Cook e Philip Jefferson não abordaram política monetária em seus discursos.

…  No único indicador do dia, os estoques no atacado dos EUA tiveram queda de 0,4% em março, ante fevereiro, dentro do esperado. A alta de 0,5% em fevereiro sobre janeiro foi revisada para 0,2%.

… Seja como for, investidores estão mesmo à espera dos dados de inflação que saem na próxima semana para direcionar melhor os negócios. O PPI de abril sai na 3ªF e o CPI, na 4ªF.

… O Dow Jones até ensaiou uma alta mais forte. Subiu 0,44% (39.055,53), com destaque para o setor bancário: Goldman Sachs (+0,71%) e JPMorgan (+2,21%). Mas em geral os índices foram pressionados por mais uma rodada de alta dos retornos dos Treasuries.

… O S&P 500 ficou estável (5.187,69) e o Nasdaq caiu 0,18% (16.302,76). Uber caiu 6,58%, após prejuízo trimestral inesperado.

… Os juros dos títulos americanos subiram ao longo do dia e ganharam fôlego após um leilão de US$ 42 bilhões em notes de 10 anos, com demanda morna. O retorno da note de 2 anos avançou a 4,834% (de 4,8325%) e o da note de 10 anos subiu a 4,492% (de 4,4575%).

… No câmbio, o índice DXY do dólar subiu 0,13%, a 105,546 pontos. O euro recuou 0,08%, a US$ 1,0748.

… Fora do bloco, causou surpresa o corte de 0,25pp, para 3,75%, anunciado pelo BC da Suécia. A primeira redução em mais de oito anos.

… No comunicado da decisão, o Riskbank disse que pode cortar juros mais duas vezes no 2º semestre. O Citi observou que se trata do segundo BC entre os países desenvolvidos a cortar juros, após o da Suíça.

… O iene caiu 0,63%, a 155,65/US$, apesar de Kazuo Ueda (BoJ) ter dito que está aberto à ideia de aumentos antecipados das taxas de juros se a inflação subir a um ritmo mais rápido.

… Ele reiterou que o BoJ responderá com a política monetária se um iene fraco afetar significativamente a inflação.

… Na véspera da decisão do BoE, a libra cedeu 0,1%, a US$ 1,2498. Há ampla expectativa de manutenção dos juros nesta quinta-feira, e analistas ponderam se o BC britânico pode sinalizar que o ciclo de relaxamento está próximo.

EM TEMPO… BANCO DO BRASIL registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,300 bilhões no 1TRI, alta de 8,8% na comparação anual; margem financeira foi de R$ 25,734 bilhões, avanço de 21,6% em um ano; ativos somaram R$ 2,305 tri, alta de 9% em um ano…

… Patrimônio líquido foi de R$ 179,021 bi, alta de 5,6% em um ano; carteira de crédito foi de R$ 1,138 tri, 10,2% acima do 1TRI23…

… Banco distribuirá R$ 940,587 milhões em dividendos, ou R$ 0,1647/ação e R$ 1,673 bi em JCP, ou R$ 0,2931/ação; ex em 12/6.

BRASKEM. Reportou prejuízo líquido de R$ 1,390 bilhão no 1Tri/24, 49,9% acima do previsto; já o Ebtida recorrente somou R$ 1,140 bilhões (+7% sobre o 1Tri/23) e a receita líquida, R$ 17,920 bilhões (-8% ante o 1Tri/23).

ELETROBRAS anunciou lucro líquido de R$ 331 milhões no 1Tri (-19% na comparação anual); Ebtida ajustado caiu 19%, para R$ 4,505 bilhões, e a receita operacional líquida teve redução de 5%, totalizando R$ 8,718 bilhões…

… O lucro ficou mais de 350% abaixo da média estimada por Bradesco BBI, BTG, JP Morgan, Safra e Santander ao Broadcast.

ENERGISA registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,135 bilhão no 1TRI, alta de 123% na comparação anual; Ebitda somou R$ 2,527 bilhões, crescimento de 36% em relação ao mesmo período de 2023…

… Operador Nacional do Sistema (ONS) autorizou a entrada em operação da Energisa Tocantins Transmissora de Energia II.

COPEL registrou lucro líquido de R$ 533,5 milhões no 1TRI, queda de 16% na comparação anual; Ebitda somou R$ 1,329 bilhão, baixa de 6,3% em relação ao mesmo período de 2023…

… Companhia colocou à venda 13 usinas de geração de energia de pequeno porte, que totalizam 118,7 MW de capacidade instalada.

VIBRA ENERGIA registrou lucro líquido de R$ 789 milhões no 1TRI, alta de 874% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,410 bilhão, avanço de 104,9% em relação ao mesmo período de 2023.

TAESA teve lucro líquido de R$ 193,2 milhões (-10,3% sobre o 1Tri/23) e Ebtida de R$ 480,5 milhões (-7,1%)…

… Companhia distribuirá R$ 144,8 milhões a título de JCP, a R$ 0,14019703331/ON e R$ 0,42059109993/Unit.

ULTRAPAR registrou lucro líquido de R$ 455 milhões no 1TRI, alta de 66% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,357 bilhão, avanço de 26% em relação ao mesmo período de 2023.

PETRORECÔNCAVO registrou lucro líquido de R$ 110 milhões, queda de 45% na comparação anual; Ebitda somou R$ 353,3 milhões, alta de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023.

LOJAS RENNER teve lucro líquido de R$ 139,250 milhões no 1TRI24, alta de 197,8% s/ 1TRI23; Ebitda ajustado subiu 50,1%, para R$ 377,9 milhões; receita líquida sobe 4,8%, para R$ 2,908 bi.

AREZZO registrou lucro líquido recorrente de R$ 79 milhões no 1TRI, alta de 7,7% na comparação anual; Ebitda recorrente somou R$ 173 milhões, avanço de 5,5% em relação ao mesmo período de 2023.

GRUPO SOMA registrou lucro líquido ajustado de R$ 21,3 milhões no 1TRI, queda de 63,7% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 146,2 milhões, alta de 2,6% em relação ao mesmo período de 2023.

CASAS BAHIA registrou prejuízo líquido de R$ 261 milhões no 1TRI, melhora de 12,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 387 milhões, queda de 42,6% na comparação anual.

OI registrou prejuízo líquido de R$ 2,787 bilhões no 1TRI, mais que o dobro reportado no mesmo período do ano passado; Ebitda ficou negativo em R$ 204 milhões, ante resultado positivo no 1TRI23.

MINERVA teve prejuízo líquido de R$ 186,2 milhões no 1TRI24, revertendo lucro de R$ 114 milhões no 1TRI23; Ebitda cresceu 18,2%, para R$ 628,9 milhões.

COGNA teve prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no 1TRI24, revertendo lucro do 1TRI23; Ebitda caiu 7,6%, para R$ 477,5 milhões.

GRUPO MATEUS registrou lucro líquido de R$ 237,8 milhões no 1TRI, alta de 0,5% na comparação anual; Ebitda somou R$ 510 milhões, avanço de 24,1% em relação ao mesmo período de 2023.

SLC AGRÍCOLA registrou lucro líquido de R$ 228,9 milhões no 1TRI, queda de 60,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 704,2 milhões, recuo de 28,9% em relação ao mesmo período de 2023.

BRASILAGRO registrou prejuízo de R$ 30,15 milhões no 3TRI fiscal de 2024, ante prejuízo de R$ 3,3 milhões reportado um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 5,6 milhões, queda de 87% na comparação anual.

3TENTOS registrou lucro líquido de R$ 156,438 milhões no 1TRI, alta de 51,4% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 137,85 milhões, avanço de 28% em relação ao mesmo período de 2023.

MAHLE METAL-LEVE teve lucro líquido de R$ 200,3 milhões no 1TRI24, alta de 7,7% s/ 1TRI23.

SANTOS BRASIL registrou lucro líquido de R$ 147,8 milhões no 1TRI ante R$ 46 milhões de um ano antes; Ebitda somou R$ 321,3 milhões, avanço de 109,5% na comparação anual.

TOTVS teve lucro líquido consolidado de R$ 129,3 milhões no 1TRI24, alta de 30% ante o 1TRI23; Ebitda cresceu 10,7% na base anual, para R$ 306,7 milhões.

RANDON registrou lucro líquido de R$ 81,8 milhões no 1TRI, queda de 33% na comparação anual; Ebitda consolidado somou R$ 346,8 milhões, baixa de 21,6% em relação ao mesmo período de 2023.

MOVIDA registrou lucro líquido ajustado de R$ 62 milhões no 1TRI, revertendo prejuízo de um ano antes; Ebitda ajustado somou R$ 1 bilhão, alta de 21% ante mesmo período de 2023.

IOCHPE-MAXION registrou lucro líquido de R$ 50,3 milhões, no 1TRI, revertendo prejuízo de R$ 16,3 milhões apresentado um ano antes; Ebitda somou R$ 316,6 milhões, alta de 10,4% na comparação anual.

DEXCO registrou lucro líquido recorrente de R$ 26,9 milhões no 1TRI, queda de 75,3% na comparação anual; Ebitda ajustado e recorrente somou R$ 441,7 milhões, alta de 25,8% em relação ao mesmo período de 2023.

QUALICORP registrou lucro líquido de R$ 16,9 milhões no 1TRI, alta de 1,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 188,6 milhões, queda de 10,3% em relação ao mesmo período de 2023.

TENDA registrou lucro líquido de R$ 4,4 milhões no 1TRI, revertendo prejuízo de R$ 41,9 milhões reportado um ano antes; Ebitda somou R$ 68,8 milhões ante R$ 32,8 milhões do 1TRI23.

MRV registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 169,3 milhões, ante lucro reportado um ano antes; Ebtida somou R$ 241 milhões, alta de 111% em relação ao mesmo período de 2023…

… Empresa tem 20 canteiros de obras parados no Rio Grande do Sul, o equivalente a 3,5% do total de moradias em produção, sem previsão de retorno das atividades.

PETROBRAS reiterou que não há decisão sobre tag along ou compra de fatia da Novonor na Braskem.

DESASTRE DE MARIANA. Justiça negou pedido da AGU para bloquear R$ 80 bi de Vale, BHP e Samarco em ação referente ao caso. (fontes do Broadcast)

REDE D’OR firmou acordo com a Atlântica Hospitais e Participações, companhia da Bradesco Seguros voltada ao investimento em hospitais, para criação de uma nova rede de hospitais, a “Atlântica D’Or”…

… Valor do investimento total é estimado em R$ 1,156 bilhão e será arcado proporcionalmente pelas partes.

LOJAS MARISA aprovou 6ª emissão de notas comerciais escriturais, no valor de R$ 150 milhões.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

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