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Bolsas americanas saem das mínimas com techs; Ibovespa melhora com Petrobras

Atualizado 25/04/2024 às 15:37:28

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[25/04/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

As bolsas americanas se afastaram das mínimas do dia na última hora (Dow -0,90%, S&P500 -0,44%; Nasdaq -0,65%), ajudadas pelas altas de ações de chips (Nvidia +4,27%, AMD +1,64%, Intel +1,86%), com investidores otimistas com o balanço da Intel que sairá depois do fechamento do mercado.

Por falar em balanços, Meta afunda 11%, ainda repercutindo o resultado do 1TRI24 e suas projeções para o 2TRI24, divulgadas ontem à noite.

De forma geral, o viés negativo das bolsas americanas é dado pela alta dos juros dos Treasuries, com o T-Note de 2 anos ganhando 6 pb (4,9923%) neste momento, depois de superar os 5% mais cedo.

Investidores avaliam os números menores que o esperado do PIB americano no 1TRI24 e, principalmente os números trimestrais da inflação medida pelo PCE, que mostraram aceleração entre o 4TRI23 e o 1TRI24. Desta forma, o mercado passou a considerar cada vez menos provável que o Fed faça dois ou mais cortes de juros neste ano.

Por aqui, os juros futuros espelham o comportamento dos Treasuries, com o DI jan/25 marcando 10,355%, bem acima das projeções do mercado de Selic para o fim deste ano. O Ibovespa opera em leve baixa de 0,18%, aos 124.521 pontos e volume novamente fraco, projetando R$ 17 bilhões no fechamento.

As ações da PETR3 (+1,50%, a R$ 43,92) e PETR4 (+1,31%, a R$ 41,77) saíram há pouco de leilão, após a estatal oficializar o pagamento de 50% dos dividendos extras, aprovados nesta tarde pela assembleia de acionistas.

VALE3 recua 2,33% (R$ 62,08) em meio à repercussão do balanço do 1TRI24 e da notícia de que sua concorrente BHP propôs comprar a Anglo American por 31 bilhões de libras (US$ 39,41 bilhões).

O dólar à vista segue com viés de alta (+0,31%, a R$ 5,1637), apesar da queda da moeda americana frente aos pares no exterior (DXY -0,25%, aos 105,596 pontos.

(Téo Takar)

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