Giro das 15h: Ibovespa perde força e bolsas em NY não definem tendência, à espera de novidades sobre tarifas e balanços

O Ibovespa perdeu força neste início de tarde, mas ainda mantém leve alta (+0,16%, aos 134.378 pontos), sustentado por Vale ON (+2,85%) e Petrobras ON (+1,69%) e PN (+1,06%), enquanto o mercado segue cauteloso em relação ao ambiente político doméstico e as negociações sobre tarifas com os EUA.

Lá fora, as bolsas também não definem tendência (Dow Jones +0,19%; S&P500 -0,02%; Nasdaq -0,39%), com investidores à espera de balanços das big techs e de olho nas tarifas de Trump, que anunciou nesta tarde um acordo com as Filipinas.

O dólar à vista oscila perto da estabilidade diante do real (+0,02%, a R$ 5,5660), mas recua diante dos pares lá fora (DXY -0,46%).

Os juros futuros seguem devolvendo prêmios recentes, especialmente na ponta longa (DI Jan/27 a 14,255%; Jan/29 a 13,505%; Jan/33 a 13,810%).

Juros futuros devolvem prêmios em sessão de agenda esvaziada

Os juros futuros acompanharam o movimento de correção visto no câmbio e devolveram parte dos prêmios acumulados nas últimas sessões no miolo e na ponta longa da curva.

A segunda-feira foi marcada por maior apetite por risco nos mercados, em uma sessão de agenda esvaziada e sem novidades sobre as negociações para tentar reverter o tarifaço de Donald Trump.

O Boletim Focus de hoje mostrou melhora nas projeções do mercado para o IPCA de 2025, de 5,17% para 5,10%, e de 2026, de 4,50% para 4,45%.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,960% (de 14,956% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,320% (14,378%); Jan/29 a 13,590% (13,639%); Jan/31 a 13,800% (13,821%); e Jan/33 a 13,870% (13,896%).

Dólar devolve ganhos recentes, com investidor à espera de saída para tarifas

O dólar à vista passou por correção nesta segunda-feira, acompanhando o recuo da moeda americana no exterior, depois de testar os R$ 5,61 na máxima do dia.

A falta de novidades sobre a guerra tarifária de Donald Trump e o maior apetite por risco em semana de divulgação de balanços colaboraram para o enfraquecimento do dólar globalmente.

No ambiente doméstico, a agenda também foi fraca, com investidores monitorando as conversas dentro do governo para reagir ao tarifaço americano.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,40%, a R$ 5,5650, após oscilar entre R$ 5,5514 e R$ 5,6119. Às 17h07, o dólar futuro para agosto caía 0,27%, a R$ 5,5775.

Lá fora, o índice DXY recuava 0,61%, para 97,877 pontos. O euro subia 0,58%, a US$ 1,1690. E a libra também ganhava 0,58%, a US$ 1,3485.