Na véspera do Fed e após manhã volátil, NY firma alta; Ibovespa também sobe, com apoio de Vale
Neste último pregão de outubro, as bolsas em NY tiveram uma manhã volátil, com os índices firmando alta na parte da tarde, em meio a avaliações sobre dados econômicos divulgados hoje, como PMI e Conference Board. Além disso, o mercado segue na expectativa pela decisão de política monetária do Fed, amanhã. O Dow Jones subiu 0,38%, aos 33.052,87 pontos. O S&P500 ganhou 0,65%, aos 4.193,80 pontos. O Nasdaq avançou 0,48%, aos 12.851,24 pontos. No mês, os índices acumularam perdas de, respectivamente, 1,36%, 2,20% e 2,78%.
Os retornos dos Treasuries ficaram sem direção única. O juro do T-bond de 30 anos subiu a 5,063%, de 5,0502%, ontem. O da T-note de 2 anos ficou estável em 5,058% de 5,0582%, o da T-note de 5 anos caiu a 4,8181%, de 4,8235%, e o da T-note de 10 anos avançou a 4,898%, de 4,8932%.
Por aqui, o Ibovespa terminou o dia no campo positivo, apoiado por Vale e metálicas, apesar da baixa da Petrobras e de parte de grandes bancos. O índice fechou com alta de 0,54%, aos 113.143,67 pontos. No mês, o Ibovespa caiu 2,94%, mas, no ano, acumula alta de 3,11%. O volume financeiro somou R$ 18,9 bilhões, bem abaixo da média diária de setembro, de R$ 23,321 bilhões. (Igor Giannasi)
Dólar recua com expectativa de estímulos na China, mas fiscal segue no radar
[31/10/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
O dólar fechou em leve baixa nesta 3ªF, após uma sessão volátil, em meio à briga pela formação da ptax de outubro e rolagem de contratos futuros. A expectativa por novos estímulos econômicos na China, após o dado de atividade industrial (PMI) indicar contração, ajudou a valorizar as moedas de países produtores de commodities. Por outro lado, o risco fiscal continuou pesando sobre o mercado doméstico, limitando uma queda mais expressiva do dólar por aqui. Em conversa com líderes de partidos no Planalto, Lula pediu apoio para aprovação de medidas que aumentem a arrecadação e indicou que não haverá contingenciamento de gastos em 2024.
Após a reunião, o vice-líder do governo na Câmara, Pedro Paulo, afirmou ao Valor estar claro que o governo vai alterar a meta fiscal do ano que vem. Lá fora, o dólar subia frente aos pares na véspera da decisão do Fed, com destaque para os ganhos sobre iene. A moeda japonesa teve forte desvalorização após o BoJ contrariar expectativas e manter a política monetária ultra acomodatícia e o controle da curva de juros.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,11%, a R$ 5,0414, após oscilar entre R$ 5,0090 e R$ 5,0705. A moeda subiu 0,29% em outubro, mas recua 4,52% em 2023. A taxa Ptax de outubro fechou em R$ 5,0575, com alta de 1% no dia. Às 17h04, o dólar futuro para dezembro caía 0,13%, a R$ 5,0600. Lá fora, o índice DXY subia 0,50%, para 106,649 pontos. O euro caía 0,31%, a US$ 1,0582. A libra recuava 0,13%, para US$ 1,2152. E o dólar avançava 1,70%, para 151,59 ienes. (Téo Takar)
Usiminas lidera altas em sessão positiva para metálicas; Casas Bahia tem maior perda
A sessão desta 2ªF foi positiva para os papéis de metálicas, que se destacaram entre os maiores ganhos do Ibovespa, favorecidas pela alta do minério de ferro. A maior valorização do dia foi de #USIM5, que avançou 4,49%, a R$ 6,51. Também figuraram no ranking #CMIN3 (+2,42%; R$ 5,07) e #CSNA3 (+1,14%; R$ 11,50). Por sua vez, #VALE3 subiu 0,90% (R$ 68,18). Acionista da mineradora, #BRAP4 também integrou a lista de maiores altas, com +1,32%, a R$ 22,18. #CCRO3 ainda foi destaque no ranking, com elevação de 2,54% (R$ 12,11).
Por outro lado, seguindo a queda do petróleo, #PETR3 perdeu 0,81% (R$ 38,17) e #PETR4 baixou 1,02% (R$ 35,08). Além disso, analistas apontam para o movimento o receio dos investidores de ingerência política na estatal, após a convocação de AGE sobre mudança no estatuto social da empresa. Os principais bancos também recuaram: #SANB11 (-1,29%; R$ 26,71), #BBDC4 (-1,11%; R$ 14,19), #ITUB4 (-0,81%; R$ 27,08), #BBDC3 (-0,80%; R$ 12,39) e #BBAS3 (-0,70%; R$ 48,46). As maiores baixas do índice foram #BHIA3, com -6,25%, a R$ 0,45, e #MGLU3, com -6,16%, a R$ 1,37. #BRKM5 perdeu 5,47%, a R$ 16,58, com o mercado reagindo aos dados de produção e vendas da petroquímica no 3TRI, considerados fracos. (Igor Giannasi)