Ouro recua com investidores à espera de novos recados de Powell
O ouro fechou em baixa nesta 2ªF, corrigindo ganhos recentes, diante da recuperação dos juros dos Treasuries e do dólar frente aos pares (DXY +0,09%). Investidores seguem à espera de novas sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell, em discursos previstos para esta semana. O contrato do metal precioso para dezembro caiu 0,53%, a US$ 1.988,60 por onça-troy na Comex. (BDM Online + agências)
Varejistas disparam em dia de ganhos generalizados; Suzano é única baixa no Ibovespa
O clima de forte apetite por risco nos mercados colocou praticamente todas as ações do Ibovespa no terreno positivo nesta 6ªF. A única exceção foi #SUZB3 (-0,56%, a R$ 51,16), que sentiu o tombo do dólar, uma vez que a maior parte de suas receitas vêm das exportações. Os maiores ganhos do dia ficaram com ações mais sensíveis à queda dos juros e também que estavam bastante descontadas, especialmente as varejistas. A lista foi encabeçada por #BHIA3 (+17,39%, a R$ 0,54), seguida por #VAMO3 (+14,50%, a R$ 9,08); #MGLU3 (+12,03%, a R$ 1,49) e #LWSA3 (+12,00%, a R$ 6,72).
Os grandes bancos acompanharam o ritmo de festa dos demais ativos, com #BBDC4 subindo 4,72%, a R$ 14,77; #ITUB4 em alta de 2,76%, a R$ 27,93; #BBAS3 cotado a R$ 50,10 (+3,51%) e #SANB11 valendo R$ 27,76 (+2,06%). Entre as blue chips, os ganhos foram mais comedidos. #VALE3 subiu 1,25%, a R$ 71,20 em uma sessão de alta modesta no minério de ferro, enquanto #PETR3 (+0,84%, a R$ 38,60) e #PETR4 (+1,20%, a R$ 35,54) ignoraram o recuo do petróleo no exterior. (Téo Takar)
Dólar tomba após dados fracos nos EUA afastarem chance de novas altas de juros pelo Fed
[03/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
O dólar caiu com força frente às principais moedas nesta 6ªF, após dados mais fracos que o esperado da economia americana. O payroll trouxe uma menor geração de empregos do que o esperado e o índice de atividade do setor de serviços medido pelo ISM também frustrou as expectativas. Com isso, o mercado passou a apostar que o Fed não elevará mais os juros e poderá iniciar o ciclo de cortes já a partir de maio do ano que vem. Tal mudança de percepção levou os investidores a buscarem ativos de risco e desmontarem posições defensivas no câmbio e nos juros futuros.
No cenário doméstico, o mercado também reagiu à decisão do Copom de 4ªF à noite, que seguiu o roteiro de corte de 0,5 pp da Selic, além de indicar novos cortes da mesma magnitude nas próximas reuniões. A possibilidade de o governo alterar a meta fiscal de 2024 para um déficit de 0,5% do PIB, como chegou a ser ventilado durante o feriado, não interferiu no câmbio hoje.
O dólar à vista fechou em baixa de 1,54%, a R$ 4,8963, depois de oscilar entre R$ 4,8769 e R$ 4,9339. Na semana, a moeda recuou 1,88%. Às 17h03, o dólar futuro para dezembro caía 1,41%, para R$ 4,9110. Lá fora, o índice DXY perdia 0,94%, para 105,130 pontos. O euro avançava 0,98%, a US$ 1,0726. E a libra ganhava 1,41%, a US$ 1,2375. (Téo Takar)