Juros futuros apontam para cima com risco fiscal de derrubada do IOF
Apenas a ponta curta da curva mostrou estabilidade, travada pela mensagem do Copom de que manterá a Selic em 15% por longo período.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,940%, na mínima do dia (de 14,944% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,230% (de 14,201%); Jan/29 a 13,410% (13,330%); Jan/31 a 13,580% (13,506%); e Jan/33 a 13,680% (13,611%).
Dólar vai a R$ 5,55 com expectativa de derrubada do aumento do IOF
A votação de um pedido do governo para tentar retirar o decreto da pauta, há pouco, já dá noção de que o IOF será derrubado hoje com folga: o pedido foi rejeitado por 349 votos a 104.
O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 5,5551, após oscilar entre R$ 5,5115 e R$ 5,5733. Às 17h07, o dólar futuro para julho subia 0,81%, a R$ 5,5625.
Lá fora, o índice DXY recuava 0,17%, para 97,693 pontos. O euro subia 0,42%, a US$ 1,1658. E a libra ganhava 0,42%, a US$ 1,3666.
Derrubada do IOF volta ao foco e coloca investidor doméstico na defensiva; Wall Street dá sinais de correção
O Ibovespa (-0,87%, aos 135.967 pontos) também sente o clima de aversão ao risco doméstico.
Em NY, as bolsas (Dow Jones -0,31%; S&P50 -0,02%; Nasdaq +0,14%) chegaram a se aproximar das máximas históricas diante dos sinais de arrefecimento da crise no Oriente Médio, mas já mostram perda de fôlego e ensaiam uma correção após os ganhos recentes, enquanto o dólar ronda a estabilidade frente aos pares (DXY -0,05%, aos 97,806 pontos).