Dólar encerra semana em baixa, com investidor de olho no diferencial de juros entre Brasil e EUA
Lá fora, o mercado repercutiu o acordo fechado entre EUA e China sobre uso de terras raras e as declarações de Trump, que anunciou o rompimento das negociações sobre tarifas com o Canadá.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,29%, a R$ 5,4829, após oscilar entre R$ 5,4600 e R$ 5,5047. Na semana, a moeda recuou 0,37%. Às 17h30, o dólar futuro para julho operava estável (-0,01%), a R$ 5,4825.
Lá fora, o índice DXY subia 0,16%, para 97,301 pontos. O euro tinha alta de 0,15%, a US$ 1,1714. E a libra caía 0,10%, a US$ 1,3714.
Juros futuros recuam com IPCA-15 melhor que o esperado e queda do dólar
Investidores preferiram se guiar pela queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, com o ambiente mais favorável ao risco lá fora, após membros do Fed sinalizarem disposição de fazer dois cortes de juros nos EUA neste ano.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,930% (de 14,945% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,185% (14,233%); Jan/29 a 13,300% (13,406%); Jan/31 a 13,460% (13,559%); e Jan/33 a 13,580% (13,665%).
Juros recuam e Ibovespa sobe após IPCA-15 e Governo Central; NY avança com fala dovish de membros do Fed
O alívio nos juros repercute na bolsa, com as ações mais sensíveis às taxas entre as maiores altas, junto com Vale ON (+2,85%), dando fôlego ao Ibovespa (+0,94%, aos 137.044 pontos).
O dólar à vista recua 1,08% (R$ 5,4953), acompanhando a queda da moeda americana lá fora, que atinge o menor valor frente aos pares em 3 anos (DXY -0,58%, aos 97,116 pontos).
Em NY, as bolsas avançam (Dow Jones +0,83%; S&P500 +0,73%; Nasdaq +0,86%), embaladas por declarações “dovish” de membros do Fed. Mary Daly disse hoje que “o outono (setembro) parece promissor para um corte de juros.”