Ibovespa e bolsas americanas ampliam ganhos na última sessão do semestre; dólar e juros recuam com Caged fraco
Por aqui, o Ibovespa também engata alta firme (+1,34%, aos 138.702 pontos), embalado pelo clima externo favorável ao risco e pela avaliação de que o ciclo de alta da Selic terminou ao fim, mas o juro seguirá elevado por longo período, o que torna o carry trade atraente ao investidor gringo.
Esse quadro, junto com o Caged de maio (148.992 vagas) mais fraco que o esperado (171,8 mil), explica o dólar à vista em queda (-0,85%, a R$ 5,4361), bem como o alívio dos juros futuros, especialmente na ponta longa (DI Jan/27 a 14,085%; Jan/31 a 13,230%; Jan/33 a 13,340%).
Surpresas no conflito entre Israel e Irã e na crise do IOF marcam a semana
Aqui, o destaque ficou por conta da reviravolta na crise do IOF, com Hugo Motta quebrando o acordo firmado com o governo, de esperar até semana que vem, e colocando em votação o decreto para derrubar o aumento do imposto, mesmo com o Congresso esvaziado pelas festas juninas.
A próxima semana será novamente de atenções divididas entre o cenário doméstico, com o governo avaliando a possibilidade de judicializar a briga do IOF, e o exterior, onde Donald Trump deve voltar com as ameaças de sua guerra comercial, a 10 dias do fim do prazo (09/7) para retomar as tarifas recíprocas.
Bom fim de semana!
Juros futuros têm oscilações contidas, com investidor à espera de resposta do governo sobre derrubada do IOF
Haddad também descartou a intenção de alterar a meta fiscal de 2026.
Na agenda do dia, a taxa de desemprego no Brasil recuou de 6,60% no trimestre encerrado em abril para 6,20% em maio, abaixo da expectativa do mercado, de 6,4%.
Lá fora, o destaque ficou por conta do PCE, dado de inflação preferido do Fed, cujo núcleo em maio (+0,2%) veio um acima do esperado (+0,1%).
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,935% (de 14,933% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,165% (14,179%); Jan/29 a 13,295% (13,318%); Jan/31 a 13,440% (13,496%); e Jan/33 a 13,550% (13,624%).