Dólar cai a R$ 5,40, no menor valor em um ano, com alívio na crise do IOF

Lá fora, os números do payroll acima do esperado em junho provocaram uma alta dos juros dos Treasuries e o fortalecimento do dólar frente aos pares, com investidores corrigindo as apostas mais otimistas, de que o Fed poderia realizar até três cortes de juros neste ano, e consolidando a expectativa de duas reduções.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,28%, a R$ 4,4050, após oscilar entre a mínima de R$ 5,4040 e a máxima de R$ 5,4473. É a menor cotação da moeda americana desde 24 de junho de 2024.

Às 17h02, o dólar futuro para agosto caía 0,40%, a R$ 4,4405.

Lá fora, o índice DXY subia 0,41%, aos 97,169 pontos. O euro caía 0,34%, a US$ 1,1749. E a libra perdia 0,06%, a US$ 1,3647.

Ibovespa pega carona no otimismo de Wall Street e busca novo recorde

O dólar à vista mostra estabilidade (+0,01%, a R$ 5,4205), apesar da recuperação da moeda americana lá fora (DXY +0,38%, aos 971,43 pontos).

Os juros futuros operam entre a estabilidade na ponta curta (Jan/26 a 14,915%) e alta na ponta longa da curva (Jan/33 a 13,330%), acompanhando o avanço no rendimento dos Treasuries (T-Note de 10 anos a 4,351%).

Bolsas dos EUA renovam recordes com mercado de trabalho aquecido afastando preocupação com tarifas

As bolsas americanas fecharam em alta nesta 5ªF, embaladas pelo payroll de junho (147 mil empregos criados, acima dos 110 mil esperados 110 mil).

O dado indica que a economia americana segue resiliente, apesar das preocupações com os efeitos da guerra comercial de Donald Trump e das tensões geopolíticas.

O índice Dow Jones subiu 0,77% (44.828,53 pontos); o S&P500 avançou 0,83% e renovou seu recorde fechamento (6.279,35), assim como o Nasdaq (20.601,10), que avançou 1,02%.

Na semana, os índices subiram 2,30%, 1,72% e 1,62%, respectivamente.

As bolsas americanas fecharam mais cedo nesta 5ªF devido à véspera do feriado prolongado do Dia da Independência nos EUA.