Vai rolar: Balança comercial de maio e falas de Lagarde e Fed boys são destaques do dia

[05/06/25] Com a inflação abaixo da meta de 2% na Zona do Euro, o BCE deve cortar o juro hoje (9h15) em mais 25pbs, de 2,25% para 2%, segundo avaliação unânime do mercado. Lagarde concede entrevista às 9h45. Nos EUA, o susto com a forte queda na geração de empregos no setor privado, associado à retração no setor de serviços, aumentou as apostas em corte do juro nesse mês, elevando as expectativas para o payroll amanhã. Os dados fracos da economia americana, explicados pelas incertezas com as tarifas de Trump, e os riscos com a elevada dívida do país mantêm os investidores na defensiva em NY. Aqui, sai o resultado da balança comercial de maio (15h), mas os negócios são conduzidos pelas dúvidas sobre as medidas fiscais que a equipe econômica prepara como alternativa ao aumento do IOF. (Rosa Riscala)

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Ouça o Diário Econômico desta 4ªF, 04/06, com a economista-chefe do PicPay Ariane Benedito

No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta o alívio nos mercados com possível acordo fiscal no Brasil e avanço das bolsas globais, mesmo com tensões entre EUA e China. O Ibovespa subiu 0,56%, enquanto o dólar caiu 0,70%, refletindo expectativa por medidas estruturais. Apesar disso, a produção industrial decepcionou e o cenário segue de desaceleração gradual. Hoje, destaque para o fluxo cambial, dados do IC-Br e PMIs globais.

Vai rolar: Dado de emprego da ADP e Livro Bege no radar

[04/06/25] Os mercados já estavam fechados quando Trump cumpriu a ameaça e assinou decreto que eleva as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50% a partir de hoje, em mais um lance de estresse de sua política tarifária, enquanto ainda prevalecem as preocupações com o impasse entre os EUA e a China, sem confirmação oficial de uma conversa de Trump com Xi Jinping. Na agenda, o Livro Bege do Fed (15h) pode ser importante por ser o primeiro após o Liberation Day, no dia 2 de abril, devendo trazer o impacto sobre as empresas, preços e os consumidores. Já no Brasil, com o dia vazio de indicadores, o acordo do governo com o Congresso para definir uma agenda estruturante e resolver o imbróglio do IOF foi recebido com alívio e o mercado espera agora pelas novas medidas prometidas para domingo. (Rosa Riscala)

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