Bolsas europeias fecham em baixa com tensão sobre tarifas

As bolsas europeias fecham em baixa nesta 3ªF, mesmo com o dado de produção industrial da UE em maio (+1,7%) acima do esperado (+0,9%).

O desempenho no mês anterior havia sido negativo em 2,2%.

Os investidores seguem apreensivos diante da ameaça de Trump de impor uma tarifa de 30% ao bloco se não houver negociação.

O dia teve ainda a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que aumentou 0,3% em junho, em linha com as previsões.

O DAX, de Frankfurt, fechou em baixa de 0,42%. O CAC 40, de Paris, perdeu 0,54% e o Stoxx 600 recuou 0,37% (544,99 pontos).

O FTSE 100, de Londres, encerrou a sessão em queda de 0,66%.

Petroleiras caem em bloco com recuo da commodity

A queda dos contratos futuros de petróleo é acompanhada pelos papéis das empresas do setor no Ibovespa.

O ultimato de 50 dias dado por Trump à Rússia aliviou os temores de que a aplicação de imediata de sanções pudesse afetar o petróleo russo e interromper o fluxo da commodity.

Há pouco, Petrobras ON recuava 1,05% (R$ 34,72) e Petrobras PN tinha baixa de 0,81% (R$ 31,94).

Brava Energia caía 1,10% (R$ 17,95); Prio registrava recuo de 10,79% (R$ 42,13) e Petrorecôncavo cedia 1,60% (R$ 14,11).  

MRV&Co lidera baixas, após divulgar prévia operacional do 2TRI

As ações da MRV&Co registram o pior desempenho do Ibovespa desde a abertura dos negócios nesta terça-feira.

Prévia operacional do 2TRI mostrou que o segmento de incorporação do grupo, que reúne operações de MRV e Sensia, somou R$ 3,45 bilhões em valor geral de vendas (VGV) de lançamentos, crescimento anual de 54,2%.

Apesar disso, casas de análise destacaram com ponto negativo os números fracos de geração de caixa no período. Há pouco, papel recuava 5,42%, negociado a R$ 5,93.