Petroleiras caem em bloco com recuo da commodity

A queda dos contratos futuros de petróleo é acompanhada pelos papéis das empresas do setor no Ibovespa.

O ultimato de 50 dias dado por Trump à Rússia aliviou os temores de que a aplicação de imediata de sanções pudesse afetar o petróleo russo e interromper o fluxo da commodity.

Há pouco, Petrobras ON recuava 1,05% (R$ 34,72) e Petrobras PN tinha baixa de 0,81% (R$ 31,94).

Brava Energia caía 1,10% (R$ 17,95); Prio registrava recuo de 10,79% (R$ 42,13) e Petrorecôncavo cedia 1,60% (R$ 14,11).  

MRV&Co lidera baixas, após divulgar prévia operacional do 2TRI

As ações da MRV&Co registram o pior desempenho do Ibovespa desde a abertura dos negócios nesta terça-feira.

Prévia operacional do 2TRI mostrou que o segmento de incorporação do grupo, que reúne operações de MRV e Sensia, somou R$ 3,45 bilhões em valor geral de vendas (VGV) de lançamentos, crescimento anual de 54,2%.

Apesar disso, casas de análise destacaram com ponto negativo os números fracos de geração de caixa no período. Há pouco, papel recuava 5,42%, negociado a R$ 5,93.

BRF lidera perdas do Ibovespa; Minerva também está entre as maiores baixas

Os papéis da BRF recuam 4,32% (R$ 21,05), o pior desempenho do Ibovespa. Minerva também está na lista das maiores baixas, em queda de 3,90% (R$ 5,17).

Já Marfrig tem alta de 0,04% (R$ 23,01), mas os BDRs da JBS registram perda de 1,16% (R$ 73,23).

Além do impacto das tarifas dos EUA para produtos brasileiros, já que essas empresas são grandes exportadoras, o setor sofre com a alta do milho na bolsa de Chicago.

Isso porque o grão é usado na ração animal.

Já BRF e Marfrig são impactadas também pelo adiamento da AGE, que estava prevista para hoje, na qual seria deliberada a fusão das duas companhias.