Eleições presidenciais nos EUA: Kamala Harris e Donald Trump disputam em cenário aceso e decisivo

Os norte-americanos vão às urnas nesta terça-feira, 5 de novembro, para escolher o novo presidente dos Estados Unidos em uma disputa acirrada entre Kamala Harris, pelo Partido Democrata, e Donald Trump, pelo Partido Republicano. A votação, feita majoritariamente em cédulas de papel, poderá ter o resultado final apenas nos próximos dias, especialmente devido à margem de manobra entre os dois principais candidatos em sete estados decisivos. Diferente do Brasil, o presidente nos EUA não é escolhido diretamente pelo maior número de votos, mas sim pelo número de delegados conquistados nos estados. Para vencer, um candidato precisa garantir pelo menos 270 dos 538 delegados distribuídos de acordo com a população de cada estado.

Além de Harris e Trump, outros candidatos menores também participam da corrida, como Jill Stein pelo Partido Verde, Peter Sonski pelo Partido Americano da Solidariedade, Chase Oliver pelo Partido Libertário e Cornel West, candidato independente. A votação teve início à meia-noite em Dixville Notch, uma comunidade em New Hampshire, e espera-se que a maioria dos deputados votem em cédulas de papel, que serão contadas por scanners ópticos ou manualmente. O processo de purificação deve prosseguir durante a madrugada, e os primeiros resultados significativos são esperados na quarta-feira, 6 de novembro.

Governo Lula se prepara para anunciar pacote de corte de gastos em meio a pressão por ajuste fiscal

O governo do presidente Lula deve anunciar um pacote de medidas de corte de gastos ainda hoje, conforme informações do colunista Lauro Jardim. Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão reunidos desde cedo para definir os últimos detalhes, com o objetivo de controlar despesas obrigatórias, que representam mais de 90% do orçamento federal. Entre as ações em estudo, estão a flexibilização de repasses a fundos e a limitação do crescimento de algumas despesas acima da inflação. O anúncio ocorre sob a expectativa de zerar o déficit primário ainda este ano, apesar de alertas do Tribunal de Contas da União sobre riscos de não cumprimento da meta fiscal devido a incertezas na arrecadação. O mercado financeiro, atento às medidas, reagiu com alta do dólar, influenciado também pelo cenário externo.