Nos EUA, os estoques da commodity caíram 5,84 milhões de barris na semana passada, ante previsão de -750 mil.
Na sessão desta quarta-feira, o contrato do Brent para agosto subiu 0,80%, a US$ 67,68 por barril, na ICE, enquanto o WTI para o mesmo mês avançou 0,85%, cotado a US$ 64,92 por barril, na Nymex.
O contrato do metal precioso para agosto avançou 0,27%, a US$ 3.343,10 por onça-troy na Comex. O dólar opera praticamente estável diante da maioria dos pares e emergentes (DXY +0,02%).
O dia foi de maior apetite ao risco nas bolsas mundo afora, precificando a notícia de cessar-fogo entre Israel e Irã e as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, indicando disposição de retomar o processo de afrouxamento monetário até o fim do ano.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,45%, aos 137.164,61 pontos, com giro de R$ 21,3 bilhões. Por aqui, destaque para a ata do Copom – que não trouxe novidades, reiterando indicação de fim do ciclo de alta da Selic, o que impulsionou as ações domésticas.
O desempenho do Ibovespa só não foi melhor em função do peso negativo do setor de petróleo, acompanhando a forte queda no preço da commodity (superior a 6%) com o alívio das tensões no Oriente Médio.
Petrobras ON recuou 2,09% (R$ 34,17) e as PN, -1,97% (R$ 31,37). Vale fechou praticamente estável, com leve perda de 0,02% (R$ 50,54).
O dólar à vista inverteu o sinal no meio da tarde e terminou em leve alta de 0,29%, a R$ 5,5189, na contramão do exterior.
Em NY, as bolsas registraram alta firme, em reação ao cessar-fogo entre Israel e Irão anunciado ontem por Donald Trump. O movimento foi intensificado depois da fala de Jerome Powell na Câmara americana.
Dow Jones subiu 1,19% (43.089,02). S&P500 ganhou 1,11% (6.092,22). Nasdaq avançou 1,43% (19.912,53). Já os retornos dos Treasuries cederam.