Ouro fecha em leve alta, com investidor monitorando próximos passos de Trump nas tarifas

O ouro encerrou a sessão desta quarta-feira com alta modesta, com os investidores monitorando os próximos passos de Donald Trump em sua guerra tarifária.

O mercado segue otimista com a possibilidade de um acordo com a União Europeia, ao mesmo tempo em que aguarda com cautela possíveis anúncios de tarifas elevadas para outros países.

O contrato do metal precioso para agosto subiu 0,12%, a US$ 3.321,00 por onça-troy na Comex.

Petrobras ajuda e Ibovespa tem leve queda; NY tem novo dia de cautela com mercado monitorando tarifas de Trump

A bolsa brasileira apresentou leve queda no pregão de hoje, em linha com NY, com os investidores em compasso de espera por novos anúncios comerciais dos EUA sobre tarifas.

O capítulo mais recente é a declaração de Trump de que deve enviar uma carta para a UE dentro de dois dias. Ele disse ainda que nenhuma extensão será concedida para o novo prazo de negociação (1º/8).

Por aqui, os juros futuros recuavam diante da queda nas vendas no varejo (-0,2%) em maio, ante previsão de alta (+0,2%).

O Ibovespa terminou a sessão com baixa de 0,13%, aos 139.302,85 pontos, e giro de R$ 18,5 bilhões.

A alta de Petrobras (ON +2,52%, a R$ 35,79; e PN +1,43%, a R$ 32,52), seguindo o petróleo, ajudou a segurar o indicador. Vale também registrou leve ganho (+0,35%; R$ 54,58).

O dólar devolveu boa parte da alta acumulada ontem e fechou em baixa de 0,58%, a R$ 5,4458.

Em NY, após uma sessão volátil, a cautela novamente predominou, ainda com o mercado monitorando os desdobramentos da política de tarifas recíprocas.

Dow Jones recuou 0,37% (44.240,76). S&P500 caiu 0,07% (6.225,52). Já Nasdaq teve leve alta de 0,03% (20.418,46).

Em relação aos Treasuries, os rendimentos ficaram majoritariamente em alta e com o juro da T-Note de 2 anos estável.

Petróleo fecha em alta pelo segundo dia, precificando DoE e Opep+

Os contratos futuros de petróleo tiveram mais um dia de alta expressiva. Hoje o DoE elevou a previsão para preço do petróleo Brent neste ano, de US$ 66 para US$ 69 o barril, por conta do risco geopolítico no Oriente Médio.

O departamento anunciou também uma redução na estimativa para produção neste ano, de 13,42 milhões de bpd para 13,37 milhões de bpd. Para 2026, previsão segue em 13,37 milhões de bpd.

O comportamento do petróleo se dá mesmo diante da decisão recente da Opep+ de elevar a produção, de 411 mil bpd esperados para 548 mil barris por dia (bpd) em agosto.

De pano de fundo, Trump disse que nenhuma extensão será concedida para o novo prazo de negociação de tarifas comerciais (1/8).

Na sessão de hoje, o contrato do Brent para setembro subiu 0,82%, a US$ 70,15 por barril na ICE, enquanto o WTI para agosto avançou 0,59%, a US$ 68,33 por barril na Nymex.