Petróleo tem forte alta em meio a tensões no Oriente Médio
Os contratos futuros do petróleo inverteram a tendência vista nos três últimos dias e fecharam em forte alta nesta quinta-feira.
A pressão sobre os preços se dá em razão de conflitos no Oriente Médio, após ataques de drones à infraestrutura petrolífera na região do Curdistão iraquiano.
O mercado também monitora as decisões da Opep+ quanto ao ritmo de produção. Hoje a Bloomberg noticiou que o fluxo marítimo da Arábia Saudita disparou no início de julho após aumento na produção.
O contrato do Brent para setembro subiu 1,46%, a US$ 69,52 por barril na ICE, enquanto o WTI para agosto avançou 1,75%, a US$ 67,54 por barril na Nymex.
O dólar operava em alta frente aos pares e emergentes (DXY +0,36%).
Ouro cai com maior apetite ao risco e pressão do dólar
O ouro terminou a sessão de hoje em queda, em meio a um apetite maior ao risco dos investidores globais, após a tensão nos mercados causada ontem por Trump, com a ameaça de demitir Powell.
O presidente americano deu declarações nesse sentido, mas depois recuou.
Hoje, o WSJ noticiou que o PBoC, da China, vem comprando ouro físico de forma recorrente para elevar suas reservas há pelo menos três anos.
O dólar sobe frente a pares e emergente (DXY +0,35%).
O contrato do metal precioso para agosto caiu 0,41% na Comex, cotado a US$ 3.345,30 por onça-troy.
Fechamento: Ibovespa registra leve alta após 7 pregões consecutivos no vermelho
Em mais uma sessão de grande volatilidade, a bolsa brasileira escapou por pouco de engatar o oitavo pregão consecutivo de queda (ontem ficou perto da estabilidade, mas pendeu para o negativo).
O Ibovespa terminou em ligeira alta de 0,19%, aos 135.510,99 pontos, com giro de R$ 20,4 bilhões.
No meio da tarde, pesou sobre o humor dos investidores a notícia do site Jota de que Alexandre de Moraes (STF) vai oficiar Tarcísio de Freitas sobre acusação feita pelo advogado de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, de que o governador teria participado de uma reunião para discutir a minuta golpista.
Além disso, segue no radar um possível desfecho para o impasse do IOF, que será decidido por Moraes.
Entre as principais ações, Vale se recuperou hoje (+0,91%; R$ 54,40), em linha com a alta do minério. Petrobras ON recuou 0,86% (R$ 34,39) e PN perdeu 0,50% (R$ 31,79).
O dólar à vista fechou perto da estabilidade, descolado da queda da divisa americana frente aos pares no exterior, com leve alta de 0,07%, a R$ 5,5619.
Depois de uma manhã volátil, as bolsas em NY firmaram alta, em meio aos dados do PPI de junho mais baixos do que o esperado e após a divulgação do Livro Bege pelo Fed, que mostrou a atividade econômica nos EUA aumentando ligeiramente entre fim de maio e início de julho.
Dow Jones subiu 0,53% (44.254,78). S&P500 ganhou 0,32% (6.263,70). Nasdaq avançou 0,25% (20.730,49). Por sua vez, os retornos dos Treasuries cederam.