O ouro registrou mais um dia de alta, favorecido por novas quedas do dólar e por preocupações dos investidores com os desdobramentos dos acordos tarifários dos EUA.
Há pouco, o índice DXY recuava 0,45% (97,417). O recuo dos Treasuries também influencia o movimento.
O contrato do metal precioso para agosto fechou hoje com ganho de 1,09% na Comex, para US$ 3.443,70 por onça-troy.
As bolsas europeias fecharam majoritariamente em queda nesta 3ªF, predominando a cautela sobre um possível acordo comercial com os EUA, que ameaçou a UE com tarifa de 30%.
E segundo a CNBC, o bloco pode estar se preparando para usar “Instrumento Anticoerção” (ACI) contra Trump.
Os investidores monitoram também os balanços corporativos e fazem suas apostas para a decisão sobre juros do BCE, nesta semana.
Fechamento: Frankfurt -1,09%; Londres +0,12%; Paris -0,69%; Stoxx 600 -0,46% (544,05 pontos).
A bolsa se recuperou parcialmente da queda vista semana passada e voltou ao patamar de 134 mil pontos.
O Ibovespa registrou ganho de 0,59%, aos 134.166,72 pontos, acompanhando o otimismo visto durante boa parte do pregão americano, influenciado pelos balanços locais. O giro ficou em R$ 17,5 bilhões.
Os dados das companhias brasileiras começam a ser divulgados nesta semana e o mercado monitora também os desdobramentos do tarifaço de Trump.
O desempenho nesta segunda-feira foi puxado por Vale (+2,73%; R$ 56,05), seguindo a forte alta do minério. Petrobras ON subiu 0,27% (R$ 33,73) e a PN avançou 0,19% (R$ 31,05).
O dólar à vista passou por correção, acompanhando o recuo da moeda americana no exterior, e fechou em baixa de 0,40%, a R$ 5,5650.
Em NY, as bolsas terminaram a sessão mistas, com destaque para os índices S&P500 e Nasdaq, que renovaram os recordes de fechamento, em dia de agenda esvaziada.
Dow Jones caiu 0,04% (44.323,07). S&P500 ganhou 0,14% (6.405,60). Nasdaq avançou 0,38% (20.974,17). Por sua vez, os retornos dos Treasuries cederam.