Ibovespa cai puxado por blue chips e cenário fiscal no radar; NY termina sessão sem direção única

A expectativa quanto à votação no Congresso do decreto legislativo que derruba o aumento do IOF é um dos destaques desta quarta-feira, com os investidores em bolsa cautelosos em relação ao cenário fiscal. Segundo parlamentares, o placar para barrar o decreto já estaria consolidado.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,02%, aos 135.767,29 pontos, puxado pelo desempenho negativo de várias blue chips. O giro financeiro foi de R$ 18,8 bilhões.

Vale recuou 0,12% (R$ 50,48), seguindo o minério, e Itaú cedeu 1,80% (R$ 36,58) – ambos os papéis mais negociados hoje.

Petrobras PN caiu 0,51% (na mínima de R$ 31,21) e a ON perdeu 0,59% (R$ 33,97).

Já o dólar à vista registrou alta firme diante do real, com o risco fiscal de volta às mesas de operações, mesmo com intervenção do BC no câmbio. A moeda americana fechou com ganho de 0,66%, a R$ 5,5551.

Em NY, depois de sessões otimistas após o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Irã, as bolsas passaram por um movimento de correção, em meio a um receio do mercado quanto à fragilidade do acordo, e os índices fecharam sem direção única.

Dow Jones caiu 0,25% (42.982,43). S&P ficou estável (6.092,16). Nasdaq subiu 0,31% (19.973,55). Os retornos dos Treasuries também ficaram mistos.

Petróleo despenca com ajuste de expectativas sobre tensões no Oriente Médio

O principal temor do mercado, de fechamento de uma das principais artérias mundiais de escoamento da commodity, o Estreito de Ormuz, não se confirmou até o momento.

A avaliação é de que a primeira retaliação do Irã foi simbólica, com aviso prévio ao Catar e sem baixas americanas.

O contrato do Brent para agosto despencou 7,18% a US$ 71,48 por barril, na ICE, enquanto o WTI para o mesmo mês desabou 7,22%, cotado a US$ 68,51 por barril, na Nymex.

(BDM Online)

Ibovespa fica em baixa com peso doméstico pós alta de Selic e aversão global ao risco; NY termina sessão mista

A bolsa brasileira apresentou queda mais acentuada nesta sexta-feira em relação ao mercado americano, com forte volatilidade devido ao exercício de opções.

Na volta do feriado e primeiro pregão pós alta da Selic, pesou o mau humor com as ações domésticas – além da maior aversão ao risco diante das incertezas globais.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,15%, aos 137.115,83 pontos, com giro de R$ 31,3 bilhões. Na semana, o indicador terminou praticamente estável (-0,07%).

Vale fechou na mínima de R$ 49,92 (-2,58%), na contramão do minério. Já Petrobras ON avançou 0,45% (R$ 35,91) e as PN da estatal caíram 0,27% (R$ 32,82).

O dólar à vista registrou alta diante do real (+0,44%, a R$ 5,5249), em uma sessão de liquidez reduzida devido ao feriado prolongado e também de maior aversão ao risco em função do cenário geopolítico. Na semana, porém, a moeda caiu 0,30%.

Depois de uma abertura no campo positivo no pregão pós-feriado, as bolsas em NY operaram voláteis, em dia de vencimento triplo, terminando a sessão mistas.

Com a agenda de dados esvaziada, os investidores voltaram a atenção para os desdobramentos das tensões geopolíticas no Oriente Médio, com o presidente Donald Trump dizendo que só vai decidir em duas semanas se os EUA entrarão ou não no conflito entre Israel e Irã.

Dow Jones teve leve alta de 0,08% (42.206,82). S&P500 baixou 0,22% (5.967,84). Nasdaq perdeu 0,51% (19.447,41). Os retornos dos Treasuries também ficaram sem direção única.