Juros longos derretem em linha com o dólar

Já as taxas curtas praticamente não se mexeram, dado que o cenário da política monetária de curto prazo já está dado e o Caged de maio (149 mil vagas), divulgado hoje, veio abaixo do esperado (171,8 mil), indicando que a economia doméstica está em desaceleração.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,925% (de 14,931% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,095% (14,181%); Jan/29 a 13,070% (13,316%); Jan/31 a 13,170% (13,477%); Jan/33 a 13,270% (13,600%).

Dólar fecha semestre a R$ 5,43, no menor valor desde setembro

O mercado também segue na expectativa de que o Fed fará dois cortes de juros neste ano.

Por aqui, o imbróglio político sobre o IOF foi deixado em segundo plano, com investidores aproveitando para montar posições tanto na renda fixa como na variável.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,89%, a R$ 5,4341, após oscilar entre R$ 5,4247 e R$ 5,5057. A moeda acumulou baixas de 4,99% em junho e de 12,07% no 1º semestre. Às 17h09, o dólar futuro para agosto caía 0,89%, a R$ 5,4750.

Lá fora, o índice DXY recuava 0,62%, para 96,801 pontos. O euro subia 0,60%, a US$ 1,1783. E a libra tinha alta de 0,09%, a US$ 1,3730.

Petróleo cai com expectativa de aumento da oferta, em meio a alívio nas tensões geopolíticas

Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta segunda-feira em baixa, com os investidores cautelosos diante das chances de novos aumentos de oferta pela Opep+.

A percepção se soma ao alívio das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que traz ajustes nos prêmios de risco.

O contrato do Brent para agosto caiu 0,24%, a US$ 67,61 por barril, na ICE, enquanto o WTI para o mesmo mês recuou 0,63%, cotado a US$ 65,11 o barril, na Nymex.