Ouro termina pregão em alta com dólar fraco, mas tem segunda perda semanal consecutiva
Os contratos futuros de ouro fecharam em alta nesta sexta-feira depois de serem negociados em queda a maior parte do pregão depois dos dados de mercado de trabalho mais forte que o esperado nos EUA fazendo com que os investidores migrassem para ativos de risco.
No entanto, o metal amarelo recebeu suporte do dólar mais fraco no exterior.
No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento para junho sobem 0,65%, a US$ 3.243,3 por onça-troy na Comex, a divisão de metais preciosos da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Na semana, contudo, a perda acumulada é de 1,71%. É a primeira vez no ano que o ouro registra duas semanas consecutivas de perdas.
(BDM Online)
Bolsas avançam em NY com payroll afastando risco de recessão e China disposta a negociar
[2/5/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas americanas seguem em alta firme na tarde desta sexta-feira (Dow Jones +1,47%; S&P500 +1,58%; Nasdaq +1,78%), embaladas pelo payroll melhor que o esperado, que afastou momentaneamente o receio de uma recessão, e pelas notícias de aproximação dos EUA com China, Canadá, México e outros países para negociarem acordos comerciais.
Por aqui, o Ibovespa segue em queda modesta (-0,28%, aos 134.685 pontos), com a correção dos ganhos recentes limitada pela alta de Petrobras ON (+2,28%) e PN (+2,20%).
O dólar à vista recua diante do real (-0,43%, a R$ 5,6524), acompanhando a fraqueza da moeda americana frente aos pares no exterior (DXY -0,30%) diante da melhora na percepção de risco dos investidores.
Já os juros futuros sobem moderadamente (Jan/27 a 13,955%; Jan/29 a 13,595%), em linha com o avanço dos Treasuries (T-Note de 10 anos a 4,327%).
(Téo Takar)
Juros futuros recuam diante de sinais de fraqueza da economia global e desaceleração do emprego no Brasil
Os juros futuros caíram nesta quarta-feira diante dos sinais de fraqueza da economia global, especialmente no miolo e na ponta longa da curva, uma vez que os vencimentos curtos seguem “travados” pela expectativa de nova alta da Selic no Copom de maio.
A inesperada retração do PIB dos EUA no 1º trimestre e dados mais fracos de atividade (PMI) industrial na China se juntaram aos sinais de arrefecimento do mercado de trabalho no Brasil, com o aumento da taxa de desemprego.
A queda das taxas se acentuou especialmente à tarde, após a divulgação do Caged, que trouxe o menor ritmo de criação de vagas para um mês de março desde o início da pandemia, em 2020.
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,675% (de 14,690% no fechamento anterior); Jan/27 a 13,910% (13,945%); Jan/29 a 13,535% (13,640%); Jan/31 a 13,780% (13,910%); e Jan/33 a 13,850% (14,000%).
(Téo Takar)